Desde 2010, o penúltimo sábado do mês de novembro é considerado o Dia Nacional de Combate à Dengue. A campanha tem como objetivo mobilizar iniciativas do Poder Público e a participação popular no combate ao mosquito transmissor da doença, o aedes aegypti.

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, até sábado (19) foram registrados 1.376.536 casos prováveis de dengue no Brasil. Isso representa um aumento de 180,5%, na comparação com o ano passado.

Neste ano, a região que apresentou o maior número de casos prováveis foi o Centro-Oeste, com 1.951,7 casos por 100 mil habitantes, seguida pelo Sul (1.036,2 casos/100 mil hab.), Sudeste (502,8 casos/100 mil hab.), Nordeste (415,9 casos/100 mil hab.) e Norte (237,3 casos/100 mil hab.).

De acordo com o boletim epidemiológico, em 2022 foram confirmados 1.386 episódios de dengue grave, 17.227 sinais de alarme e 951 mortes pela doença. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (274), Goiás (142) e Paraná (107).

CURVA EPIDÊMICA DOS CASOS PROVÁVEIS DE DENGUE
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Fonte: Ministério da Saúde

 

SINTOMAS E PREVENÇÃO

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção por dengue pode ser assintomática, apresentar sintomas leves e até graves. Os mais comuns são febre alta acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de fraqueza, dor atrás dos olhos e coceira na pele, perda de peso, náuseas e vômito. Em alguns casos, podem aparecer manchas vermelhas na pele.

A médica que atua com saúde da família, Karina Tomiasi, explica que, no caso de suspeita de dengue, o ideal é ir até um posto de saúde para confirmar. “O vírus da dengue é fatal e não possui um tratamento específico, mas a hidratação adequada é fundamental. O profissional de saúde vai prescrevê-la junto com os medicamentos para o alívio dos sintomas” – informa.

Para diminuir a quantidade de mortes pela doença, Karina afirma que a prevenção contra o mosquito é fundamental. “É preciso reforçar novamente as medidas de combate à doença através da prevenção de criação de paradeiros e criadouros do mosquito transmissor, como na água parada, nos ambientes domésticos e o uso de repelentes. Isso ajudará a controlar a transmissão da doença e diminuirá a demanda para tratamento dos casos em serviços de saúde, que já se encontram sobrecarregados”, alerta. (Com informações de Brasil61)

Foto do destaque: Jcomp-Freepik/Divulgação

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