Pré-candidata a prefeita em São Mateus, Zenilza Pauli (PT) afirma ouvir lideranças de diferentes segmentos para montar o plano de governo. “Temos conversado com algumas lideranças, já estamos fazendo reuniões setoriais que são por grupos de interesses e afinidades para podermos ouvir as demandas desses grupos no intuito de começarmos o nosso plano de governo” – disse em entrevista à Rede TC de Comunicações.

“Nós entendemos que a proposta não é construir algo de dentro para fora, mas é fazer a escuta para começarmos a produzir o nosso plano de governo. Além disso, também dar oportunidade para as comunidades e os grupos conhecerem as propostas do projeto que o Partido dos Trabalhadores está construindo” – apontou Zenilza.

A pré-candidata detalha que na próxima semana acontece mais uma reunião setorial. Segundo ela, os encontros foram divididos, por exemplo, em setores de mulheres, da saúde, da educação, de ONGs, do campo e da cultura.

Pré-candidata a prefeita em São Mateus, a professora Zenilza Pauli avalia que na eleição municipal passada a população já sinalizava o desejo de viver um novo momento político.
Foto: Divulgação

“Esses cenários foram mapeados e temos convidado lideranças, pessoas que representam esses segmentos que nós estamos chamando de setoriais e estamos dialogando e ouvindo esses grupos. Outra atividade é a conversa com as pessoas, lideranças do município, que estão sempre colaborando e fazendo discussão política” – frisa.

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Ela ressalta que em fevereiro foram realizadas reuniões com lideranças que atualmente tem mandatos no PT, citando os deputados estaduais Iriny Lopes e João Coser, os deputados federais Jack Rocha e Helder Salomão, e a vereadora de Vitória Karla Coser. “Além de orientar, são lideranças que têm hoje mandato no Partido dos Trabalhadores e é importante que eles ajudem a construir [a candidatura]” – reforça.

 

COLIGAÇÕES

Sobre possíveis coligações, Zenilza pontua que ainda não fechou nenhuma, embora tenha conversado com vários grupos. “A Federação PV, PCdoB e PT é o nosso espaço de diálogo, mas tanto ela quanto o Partido têm conversado externamente” – explica. Ele disse que ainda não está definido o nome do candidato a vice-prefeito.

 

“Precisamos pensar num novo tempo” 

Ao ser questionada sobre as afirmações dos também pré-candidatos, Marcus da Cozivip e Valdemar da Arcel, que apontaram que São Mateus precisa de renovação e de mudança, respectivamente, Zenilza avaliou que “o município precisa primeiro trazer a alegria do povo mateense de morar nessa cidade e de ser atendido pelas políticas públicas que o poder público tem a obrigação de ofertar”.

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“Acho que também é um novo tempo. Nós precisamos pensar num novo tempo, não o que as outras pessoas fizeram não sirva, não é isso. Eu não sou do time que passa a borracha e esquece. Acho que cada um tem seu tempo na história, mas as pessoas também têm pedido esse novo momento. Nós precisamos começar a discutir na nossa cidade o espaço das mulheres na política, por isso também coloquei o meu nome. Temos uma representatividade muito pequena nos diversos espaços de poder, não de poder para ter poder, mas o espaço de discussão” – enfatiza.

Zenilza salienta que é preciso que a população de fato seja atendida por políticos que enxerguem a população e questiona: “Por que não discutirmos a possibilidade de termos a primeira mulher na Prefeitura de São Mateus”?

Ela avalia que na eleição municipal de 2020 –quando nenhum vereador foi reeleito–, a população já sinalizava na Câmara Municipal o desejo de viver este novo momento. “A saída das velhas políticas, dos velhos discursos. Vejo que isso continua muito agora. A gente ouve isso” – frisa.

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Segundo Zenilza, a proposta que tem sido discutida no PT é a de querer ouvir a população para construir um mandato organizado. “O sentido do poder público só existe se for para atender quem está do outro lado. Se não ouço, como vou construir algo para ele?” – complementa deixando o questionamento.

Foto do destaque: Divulgação

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