A família da professora mateense Vânia das Neves Costa Assis vive o espírito natalino com intensidade. Ela, o esposo Abel e os filhos Eloísa e Luiz Henrique se dedicam com trabalho e doações carregados de solidariedade e empatia aos mais necessitados, em especial nesse período que antecede o Natal.
“Precisamos ter empatia e nos colocarmos no lugar do outro. Às vezes, estamos no conforto da nossa casa, sem saber o que está acontecendo, quando as informações chegam, como os vídeos de áreas de risco, pessoas desabrigadas, dói na alma. Uma vez que somos cristãos e temos os outros como irmãos é necessário ajudar, se colocar no lugar do outro e ir para a luta. Ajudar com alimento ou com a mão de obra, produtos de limpeza, de alguma forma” – frisa Vânia.
Nesta semana, Vânia conversou com a Reportagem quando realizava doações, junto com a família, para pessoas desabrigadas no Ceim Carmelina Rios, no Bairro Carapina.
Moradora do Bairro Boa Vista, ela ressalta que não poderia viver o Natal em sua plenitude sem olhar para os irmãos. “O momento que nós estamos passando agora veio para nos testar. Não sei o que Deus quer nos dizer com isso, mas como está bem próximo do Natal, acho que se eu estivesse em casa sem fazer essa ajuda, não iria me sentir bem na hora de convidar Jesus para poder chegar até a minha casa” – enfatiza.
Para Eloísa, filha da Vânia, as dificuldades enfrentadas por muitos mateenses é um ensinamento para todos. “Isso veio nos mostrar que todos nós somos família. Que a gente tem que ajudar todo mundo, não somente a nossa família, mas ter mais compaixão pelo próximo e empatia” – ressalta a estudante. O filho de Vânia, Luiz Henrique, trabalha como voluntário nos pontos de recepção das doações.
Com o gesto solidário de doação de alimentos, trabalho voluntário e palavras de conforto, a família de Vânia espera fazer a diferença. “O pouquinho que a gente ajuda é com a esperança de fazer a diferença. É aliviar o coração mesmo. Sei que dói muito estar na situação que muitas pessoas estão, mas qualquer ajuda é bem-vinda. É uma sensação de ajudar a aliviar o coração e ser cristão mais uma vez, em todos os momentos” – reforça a professora.
