A pintora e ceramista mateense Shila Joaquim teve escultura selecionada no Salão Paulista de Arte Naïf. Conforme a artista relata à Rede TC de Comunicações, a obra selecionada é uma escultura em argila A devota. “A peça é cerâmica de baixa temperatura produzida com barro mateense da região do Brejo Velho” – detalha.

Conforme destaca Shila Joaquim, o São Paulista de Arte Naïf está em na primeira edição e é realizado pela Totem, Barthô Naïf e Cia Arte Cultura.

“O evento homenageia o artista José Antonio da Silva e apresenta mais de 190 obras de artistas de 39 cidades do Estado de São Paulo, compreendendo os que foram selecionados por meio de edital público, que recebeu 141 inscrições. O salão recebe ainda artistas convidados, entre eles, Graciete Ferreira Borges, a última companheira de Silva” – afirma Shila Joaquim.

Como homenagem póstuma, o Salão expõe também obras de artistas paulistas ícones da arte naïf como Agostinho, Aparecida Azêdo, Cássio M’Boy, Djanira da Motta e Silva, Iracema Arditi, Maria Auxiliadora, Ranchinho, Raquel Trindade e Thiê.

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“Esta primeira edição estabelece um diálogo conceitual e material com as obras do acervo do Museu de Arte Sacra de São Pauto (MAS-SP), apresentando –além da Via Sacra do Silva– 28 esculturas populares do Vale do Paraíba dos séculos XVIII e XIX, esculpidas em Nó de Pinho pelos africanos e descendentes, e 10 esculturas Paulistinhas de Dito Pituba, feitas em barro cozido do século XIX que pavimentam o aparecimento de uma arte naïf paulista” – complementa a artista mateense.

A curadoria é assinada por Marinilda Boulay, Odécio Visintin Rossafa Garcia e Paco de Assis. A comissão artística responsável pela escolha dos artistas inscritos em edital público foi formada pela museóloga do MAS-SP Beatriz Augusta Corrêa da Cruz, pelo crítico de arte Oscar D’Ambrósio e pelo professor de História da Arte Romildo Sant’Anna.

O Salão disponibiliza AQUI um catálogo virtual onde é possível conhecer as demais obras.

Shila Joaquim nasceu em Ribeirão Preto (SP) e milita na área da cultura há 30. Mudou-se para São Mateus em 2008 e 10 anos depois, ou seja, em 2018, foi homenageada pela Câmara Municipal com o título de Cidadã Mateense. Ela mantém no Bosque da Praia, na Ilha de Guriri, o espaço cultura Casa de Troca, onde desenvolve atividades voltadas à cultura, em especial, teatro, pintura e cerâmica, oferecendo oficinas e cursos.

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