JOSÉ EDUARDO MARTINS
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O São Paulo começou a temporada sob desconfiança.

O time terminou 2019 com o pior ataque de sua história, quando se leva em consideração a média de gols marcados. Com o trabalho do técnico Fernando Diniz, a imagem ruim ficou para trás e a equipe conseguiu melhorar em 50% o rendimento do Tricolor em 2020.

Até a paralisação das competições por causa da pandemia do coronavírus, o São Paulo havia balançado as redes dos adversários 18 vezes em 12 partidas, com média de 1,5 por confronto. Já no ano passado, o Tricolor disputou 62 confrontos e marcou 59 gols, com média de 0,95 tento por jogo – antes o pior índice era o de 1,03 gol por duelo na temporada de 1973.

Neste mesmo período, no ano passado, o São Paulo tinha média de um gol por confronto, com 12 tentos anotados em 12 partidas. Na ocasião, o time já tinha sido eliminado da Pré-Libertadores e passado pela troca de técnico. André Jardine deixou o cargo e fora substituído pelo interino Vagner Mancini.

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O principal artilheiro do time em 2020 é Daniel Alves, com cinco gols em 11 jogos. Fixado no meio de campo, o camisa 10 rendeu mais e ajudou também na evolução de todo o time.

Só para se ter uma ideia, Pablo, que sofreu com lesões em 2019, terminou a temporada passada como o principal goleador com sete tentos. Neste ano, ele já fez três, sendo dois no último duelo, o clássico com o Santos.

Curiosamente, o São Paulo chegou a ser criticado também neste ano pela quantidade de oportunidades desperdiçadas. A equipe passou a engatar uma boa sequência após a goleada sobre o Oeste, por 4 a 0. Com os titulares, foram mais oito tentos nos quatro duelos seguintes (contra Ponte Preta, Binacional, LDU e Santos). Vale pontuar que no confronto com o Botafogo a equipe principal foi poupada.

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