O Espírito Santo registrou nas duas semanas anteriores quatro mortes por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato da espécie Amblyomma cajennense, popularmente conhecido como carrapato-estrela. Os casos que evoluíram a óbito foram registrados no sul do Estado, nos municípios de Itapemirim e Mimoso do Sul.
Secretário de Saúde de São Mateus, Henrique Follador relata que o Município não registrou nenhum caso de febre maculosa neste ano. Conforme o secretário, houve um suspeito no Distrito de Nestor Gomes que não foi confirmado para a doença.
Mesmo assim, frisa que a Vigilância Ambiental monitora áreas que apresentem condições para presença de carrapatos-estrelas, como matas e locais que tenham animais silvestres como capivaras, gambás, considerados grandes hospedeiros de carrapato.
Henrique Follador detalha que o único caso registrado em São Mateus de febre maculosa foi de um jovem de 25 anos, ocorrido em 2021, na Região dos Quilômetros. A vítima foi a óbito. Com o registro do caso, a Vigilância Ambiental fez busca ativa de carrapatos no local e capacitou médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde a respeito da febre maculosa.
O secretário orienta a população a procurar a unidade de saúde o mais rapidamente possível caso tenha sido picado por carrapato. Os sintomas da febre maculosa são febre, coceira e vermelhidão no local da picada do carrapato. Ele frisa que o atendimento rápido é necessário para brecar o processo infeccioso.
Follador relata que as pessoas que não conseguem evitar áreas propícias ao carrapato transmissor da febre maculosa, devem utilizar botas, calças e equipamentos que reduzam o risco de contato com os insetos.
ESPÍRITO SANTO
A Reportagem procurou a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) para detalhar os casos da febre maculosa no Espírito Santo. No entanto, até o fechamento desta Reportagem não foi registrado resposta.
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