Em sinal de gratidão, reconhecimento e homenagem pelos serviços prestados na Diocese de São Mateus, os restos mortais de nove padres combonianos e um diocesano foram transferidos do cemitério de Nova Venécia para uma cripta na Igreja Matriz da Paróquia São Marcos, uma das três paróquias em território veneciano.

A celebração de benção da cripta e colocação dos restos mortais nos jazigos aconteceu na manhã desta terça-feira (25) após cortejo iniciado no Cemitério São Marcos. Presidida pelo padre Enizael de Souza Soares Oliveira, a cerimônia teve a participação dos representantes dos Missionários Combonianos, padres Hélio Savoia e Jovercino Sirqueira.

O pároco ressalta que a cerimônia foi um momento emocionante e ficará marcada na história de Nova Venécia e da Diocese de São Mateus. A celebração ocorreu dentro das comemorações do Dia de São Marcos, padroeiro do Município.

Os restos mortais são dos padres combonianos Gianni Bartesaghi, Carlos Furbetta, José Laera, Simone Civallero, Ângelo Compri, Antônio Zagotto, Sante Cordioli, Mário Stella e Giuseppe Cavalieri, além do padre diocesano Domingos Ferreira Oliveira, que havia deixado o pedido para ser sepultado junto aos combonianos.

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Pároco desde 2020 em Nova Venécia, o padre Enizael destaca que havia percebido a necessidade de ter um espaço para colocar os restos mortais dos missionários comboniano que estavam sepultados no cemitério de Nova Venécia mais próximos da comunidade, da igreja. “Assim, brotou no meu coração o desejo de preparar essa cripta” – frisa.

 

Gesto de gratidão

“A cripta é para nós um gesto de gratidão e reconhecimento pela doação, pelo serviço dos missionários que vieram de terras tão distantes”, destaca o padre Enizael. Conforme relata, “a maioria veio da Itália e doaram as vidas aqui na nossa região, se consumiram por amor a Cristo e ao Evangelho”.

Neste sentido, o padre Enizael entende que a cripta é um sinal de carinho, gratidão e amor para com os missionários combonianos, “que serviram com alegria a igreja e a Cristo”.

“Para nós, é motivo de grande alegria termos sido lugar de acolhimento para os missionários. E agora, também lugar de repouso e descanso eterno para esses que tanto se doaram por amor a Cristo, aos irmãos” – frisa.

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Natural de Nova Venécia, o padre Enizael detalha que iniciou o processo de discernimento vocacional com os missionários combonianos, em 1998. Inclusive, entrou para o Seminário Comboniano em 1999, mas, posteriormente, mudou para a Seminário da Diocese, sendo ordenado em 2008.

Após passar por outras igrejas, agora serve à Paróquia São Marcos, “que teve uma participação tão intensa dos missionários combonianos na vida das comunidades”.

 

Cripta possui espaço para 30 urnas

 

O padre Enizael detalha que a cripta foi construída num espaço que já existia na Igreja Matriz São Marcos, onde já foi sala de reunião e creche, localizada precisamente abaixo do presbitério.

Após exumados, os restos mortais de cada padre foram colocados em urnas funerárias e levadas para os túmulos da cripta. O padre detalha que a cripta tem espaço para 30 urnas, além de quatro sepulcros. “Hoje são 34 espaços, podendo chegar a 44, organizados, se precisar de ampliação”.

 

Foto do destaque: Divulgação

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