BRUNO BRAZ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Santos, Matheuzinho, Pablo, Fabrício Bruno e Ayrton Lucas; Vidal, Diego e Victor Hugo; Marinho, Everton Cebolinha e Lázaro. Essa foi a escalação do Flamengo que venceu o São Paulo por 2 a 0 neste sábado (6), no Morumbi.

Em tese, uma equipe reserva escalada pelo técnico Dorival Júnior para poupar peças visando a decisão da próxima terça-feira pela Libertadores contra o Corinthians. O nível do time, porém, impressiona, e levanta o debate se somente ele já é o suficiente para bater de frente contra os times do país.

A qualidade dos suplentes está exemplificada em números. Das últimas cinco vezes que o treinador fez essa opção, foram quatro vitórias e apenas uma derrota. O Rubro-Negro venceu o Coritiba por 2 a 0, o Avaí por 2 a 1, goleou o Atlético-GO por 4 a 1, além do resultado positivo na capital paulista. A derrota foi para o Corinthians por 1 a 0. Todos os jogos foram pelo Campeonato Brasileiro.

No total, são dez gols a favor e apenas três contra. Entre os que foram feitos, sete foram de reservas e outros três por titulares que entraram no segundo tempo: Pedro (dois) e Gabigol (um). Lázaro é o artilheiro entre os suplentes (dois).

Na avaliação do técnico Dorival Júnior, há semelhanças no estilo de jogo entre os titulares e reservas do Flamengo:

“O trabalho está dando resultado. A equipe está alcançando maturidade e regularidade. Alguns jogadores estão crescendo e buscando o espaço. As duas equipes têm uma semelhança grande na forma de jogar, às vezes mais pelo meio, às vezes aberto. Com tudo isso a equipe vem se ajustando e conseguindo resultados, o que acelera a recuperação”.

O treinador, porém, prefere não classificar as duas equipes como “titulares” e reservas”:
“Não considero titulares e reservas, todos são jogadores do Flamengo e, estando no Flamengo, estão tendo oportunidades e dando ótimos recados”.

O treinador aproveitou para explicar as correções que fez no elenco e se mostrou grato pelo fato do grupo ter aceitado suas ideias e “comprado o barulho”.

“Nós tivemos que mudar algumas funções. A do Gabriel para que encontrássemos um espaço em que ele e Pedro se sentissem confiantes. Nova função para o Arrascaeta. Nova função para o Lázaro. Tudo feito com simplicidade, com muita repetição e aceitação dos jogadores, que abraçaram a ideia. Entram em campo determinados e focados, isso independe dos nomes que colocamos em campo. Temos uma resposta positiva do grupo. Todo mundo interessado em ajudar”, declarou.

Na próxima terça-feira (9), o time “vira a chave” para a Copa Libertadores, onde enfrentará o Corinthians pelo jogo da volta das quartas de final. Na ida, na Neo Química Arena, venceu por 2 a 0 e obteve vantagem de poder perder por até um gol de diferença para ficar com a vaga nas semifinais.

 

Foto de destaque: Gilvan de souza-CRF

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