O boxe segue dando muitas alegrias ao torcedor brasileiro nos Jogos Olímpicos e, ao lado do skate, é a modalidade que garantiu o maior número de medalhas ao país: três. E parte deste sucesso deve ser atribuído a Beatriz Ferreira (60kg) e Hebert Conceição (75kg). Medalhistas no Mundial de 2019, os pugilistas repetiram a dose em Tóquio.

Nesta quinta-feira, 5, Bia venceu a finlandesa Mira Potkonen, bronze no Rio 2016 e uma das poucas atletas que já havia derrotado a brasileira no boxe olímpico.
“Estar no pódio é o objetivo final, mas separamos por metas. É degrau por degrau. Fui alimentando isso, estudando as adversárias e hoje estou feliz aqui, mas ainda não acabou. Tenho isso em mente”, disse Bia, que já projetou a decisão contra a irlandesa Kellie Harrington.

Uma hora depois, foi a vez de Hebert Conceição encarar o russo Gleb Bakshi, campeão mundial da categoria em 2019 e algoz do brasileiro na ocasião. Mas Hebert entrou com uma postura totalmente diferente e dessa vez conseguiu sair com a vitória.

 

Foto: Divulgação
Hebert Conceição

 

“Estava um pouco tenso antes da luta, como sempre fico. Acho que temos que ter essa adrenalina, treinei muito com a minha equipe. Foi bom que consegui reverter mais essa revanche. Peguei uma chave muito dura” – contou o atleta que, assim como Bia, é natural de Salvador (BA).

Com estes resultados, o boxe brasileiro chega a duas finais olímpicas em uma mesma edição dos Jogos pela primeira vez em sua história. Antes deles, Abner Teixeira (91kg) já havia assegurado a medalha de bronze após alcançar as semifinais do torneio, tendo perdido para o cubano Julio César de La Cruz -no boxe olímpico, os dois semifinalistas derrotados terminam em terceiro lugar.

FINAIS
Hebert volta ao ringue no sábado (7), às 14h45 (2h45 no horário de Brasília). Já Bia luta no dia seguinte, às 14h no horário local (2h em Brasília). (Com informações do Comitê Olímpico Brasileiro)

 

Foto do destaque: Divulgação

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