A Polícia Federal, a Receita Federal e a Polícia Civil do Paraná deflagraram, nesta quinta-feira (4), a Operação Downfall, como objetivo de reprimir e desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional e interestadual de drogas, com ramificações pelo País. As ações da força policial acontecem em oito estados, sendo que um homem foi preso no Espírito Santo, em município não relatado pela Polícia Federal.

A operação tem a participação de 350 policiais federais, 130 policiais civis do Paraná e 25 auditores da Receita Federal, cumprindo 30 mandados de prisão preventiva e 87 mandados de busca e apreensão em endereços nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo.

Também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, que totalizam um valor estimado de aproximadamente R$ 1 bilhão.

PRISÃO NO ES

A Polícia Federal aponta que o preso no Espírito Santo atuava como uma espécie de contador no esquema. “Na residência dele foram apreendidos oito telefones celulares, um notebook e documentos diversos que serão agora analisados pelos responsáveis pela investigação. O superintendente da PF, Eugênio Ricas acrescenta que o homem utilizava nome falso e foi flagrado no crime de uso de documento falso.

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Ampla estrutura de logística

A Polícia Federal aponta que a organização criminosa armada especializada no tráfico internacional e interestadual de drogas possui ampla estrutura logística de recebimento, armazenamento, distribuição dentro do território nacional e remessa dos carregamentos de cocaína para o exterior, com ramificações principalmente nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

A PF detalha que a organização utiliza diversas rotas e metodologias delitivas, atuando ainda de forma conexa com outras organizações criminosas.

“Segundo as investigações, os integrantes da organização também estão envolvidos em diversos homicídios, distribuição de drogas para o comércio interno, fornecimento de armas de fogo e munições para subsidiar guerra entre facções criminosas no litoral paranaense, fazendo uso contínuo da violência para impor seu domínio territorial no litoral do Paraná” – acrescenta.

 

Foto de destaque: PF/Divulgação

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