O Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF-ES) ajuizou ação civil pública contra a Caixa Econômica Federal e contra o Estado do Espírito Santo para que se evitem filas nas agências bancárias em virtude da grande demanda pelo recebimento ao auxílio emergencial para enfrentamento da pandemia de covid-19.

De acordo com mensagem enviada à Rede TC pela assessoria do MPF-ES, além de organizar as filas, com a separação em distância mínima entre as pessoas, a Procuradoria quer que o banco seja obrigado a fazer a triagem dos clientes, garantindo que somente fiquem nas filas quem realmente necessite de atendimento presencial.

“O MPF quer também que a Justiça obrigue a Caixa a fornecer, no prazo de 24 horas, a relação de todas as agências no Espírito Santo em que estão sendo realizados os pagamentos do auxílio emergencial”, afirma.

A Procuradoria pede na ação que o Estado seja obrigado a adotar medidas para impedir ou inibir as aglomerações, além de fiscalizar o distanciamento mínimo das pessoas nas filas externas da Caixa Econômica Federal, durante o recebimento do auxílio emergencial. “E que, em 48 horas após a apresentação da lista de agências em que estão sendo pagos os auxílios, o Estado apresente um plano de fiscalização das filas das agências bancárias, ainda que de forma sintética, com indicação do aparato e o número de agentes públicos deslocados para o seu cumprimento”.

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Segundo a ação, “grandes aglomerações e filas desordenadas têm se formado nas agências da Caixa Econômica Federal, em decorrência do pagamento do auxílio emergencial, conforme amplamente divulgado pelos meios de comunicação, o que demonstra que as medidas de distanciamento nas filas pela Caixa Econômica Federal não têm sido implementadas e que o Estado do Espírito Santo tem se omitido do seu dever de fiscalização”.

Por conta dessa situação, o MPF quer a Justiça conceda a tutela provisória de urgência, liminarmente, com cominação de multa no montante mínimo de R$ 10 mil, por vez ou dia em que se verificar o descumprimento de um dos itens pedidos.

A ação civil pública foi assinada nesta quarta-feira (29), pelos procuradores da República Elisandra de Oliveira Olímpio, Alexandre Senra, Edmar Gomes Machado, Paulo Augusto Guaresqui, Paulo Henrique Trazzi e Renata Maia da Silva Albani.

Vitória-ES

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