Do tipo que não para nunca e está sempre “correndo atrás”, Mayalu Carramillo Going Bahia, 39 anos, é médica oftalmologista, casada com Alexandre Piffer Mendonça Bahia, mãe do Murilo de oito anos e do Guilherme de seis, além de estudante, empresária, cirurgiã e por aí vai.

Natural de Santos, São Paulo, Mayalu estudou e formou-se em Medicina em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, onde conheceu o mateense Alexandre Bahia. Com ele se casou e, em 2010, mudou-se para São Mateus. “Não saio mais de São Mateus. Gosto da cidade e do estilo de vida. Somos privilegiados porque a gente consegue ter um nicho de trabalho e moramos em um lugar legal. Hoje em dia não voltaria para São Paulo, tanto que os meus pais vêm para cá e adoram Guriri. Não sou mateense de sangue, mas gosto muito”.

A percepção de Mayalu é que o mercado de trabalho para mulheres em São Mateus mudou muito desde quando ela chegou na cidade, há 12 anos. “Na minha área, por exemplo, as mulheres estão invadindo o mercado. Tem uma representação muito grande no município. Muitas mulheres estudando, se especializando e trazendo coisas novas, tipos de cirurgia que não tinham. Estão representando muito bem sem se sentirem intimidadas”.

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Para Mayalu, a presença da mulher na sociedade atual é marcante. “A mulher é esse indivíduo que sabe fazer mil coisas ao mesmo tempo. Consegue trabalhar, cuidar de casa, se quiser ou não, cuidar de filhos, se especializar. Independente se usa salto, batom, ela consegue. Toda mulher tem a capacidade de fazer as coisas, de avançar com sensibilidade”.

“Tento fazer tudo”

  Como toda mulher que decidiu trabalhar, estudar, ter uma família, se especializar, a oftalmologista tem a agenda cheia e precisa manter a rotina organizada. Mayalu garante que dá conta de tudo. “Sou acelerada, faço tudo ao mesmo tempo. Bem, tento fazer tudo [risos]. Acordar cedo e cuidar de mim, ir à academia, ao salão. Ao mesmo tempo cuidar dos filhos, fazer atividades escolares com eles, trabalhar e estudar também”.

Dar conta de muitas coisas não significa ter a obrigação de fazer tudo. Neste sentido, a oftalmologista deixa claro que, das coisas que não sabe e não gosta é de ir para a cozinha. “A única coisa que eu não gosto enquanto mulher é cozinhar”.

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Mayalu está fazendo mestrado e dividindo o tempo entre as tarefas do dia a dia, autocuidado, atendimentos, cirurgias, enquanto vive o presente da melhor forma possível, almeja realizações para o futuro. “Sonho ver os meus filhos formados, seguindo a carreira que decidirem. E, profissionalmente falando, o foco é ver a clínica crescer. Estamos trabalhando nisso. Está acontecendo!”

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