Um homem de valor e um exemplo a ser seguido. Assim, o empresário Elvídio Izaias Torezani foi reverenciado por amigos e familiares durante o velório na Capela Mortuária. O sepultamento do corpo ocorreu na manhã desta segunda-feira (26), no cemitério Caminho da Paz. Também produtor rural, o empreendedor do Café Duarte faleceu aos 80 anos, por volta das 7h de domingo (25), no Hospital Meridional São Mateus, em decorrência de problemas cardíacos, que já vinha enfrentando.
Amigos, familiares e funcionários do Café Duarte estiveram presentes no velório. O padre André Masarim presidiu a celebração de corpo presente. Aplausos foram dedicados a Izaias na Capela Mortuária e no cemitério. Emocionadas, algumas pessoas não conseguiram dar entrevistas, mas disseram que o empresário era um exemplo de homem a ser seguido pelos mais jovens.
Izaias era casado há 54 anos com Maria da Silva Torezani, com quem teve três filhos: Regina Cláudia, Elvídio Izaias Júnior e Ronaldo. O casal teve oito netos e um bisneto. Os familiares estiveram emocionados na despedida. “Foi um bom pai, presente e carinhoso”, destacou a filha Regina Cláudia. Ela acrescenta que o Izaias sempre teve dedicação ao trabalho e era religioso. No momento de sepultamento, a esposa Maria Torezani disse que o marido deixou um exemplo de lutar pela vida, até que “receba o chamado de Deus”.
HISTÓRIA
Izaias nasceu em Colatina, onde trabalhou como vendedor em sapataria e depois teve estabelecimentos comerciais. A filha Regina lembra que, por volta de 1968, o pai desfez de sociedade numa empresa em Colatina e adquiriu junto com a esposa Maria da Silva Torezani o Café Duarte. Assim, decidiu residir em São Mateus, mas precisamente no Bairro Boa Vista. Regina acrescenta que o pai atuou por um período no Lions Clube, na época de construção do prédio do Lar dos Velhinhos.
IGREJA
A filha Regina Cláudia relata que o pai Elvídio Izaias Torezani era um homem bastante religioso e assim, foi um dos fundadores da Comunidade Boa Vista, cujo padroeiro é São José de Anchieta. A integrante do grupo de canto e da Cáritas Paroquial, Maria Célia Cosme, 66 anos, disse que, quando chegou para a comunidade, aproximadamente há 45 anos, a igreja já existia. Ela relata que a história da igreja descreve que, a princípio, as celebrações eram realizadas debaixo de uma árvore. Izaias e outras pessoas se reuniram e construíram o primeiro prédio, onde funciona atualmente o Ceim Boa Vista. Conforme ressalta, o empresário sempre participou ativamente das celebrações e os encontros do grupo reflexão aconteciam com frequência na casa dele. “Como vizinho, ele também era ótimo, excelente”, acrescentou Célia.
