CULTURA

O Município de São Mateus foi representado pela secretária de Cultura, Domingas Dealdina, em duas importantes reuniões nesta semana realizadas pela Secult em parceria com o Fórum de Secretários e Dirigentes Municipais de Cultura do Espírito Santo. Em pauta, oportunidades de parcerias com os governos Estadual e Federal. No primeiro encontro, na Casa de Música Sônia Cabral, em Vitória, gestores públicos municipais de cultura tiveram a oportunidade de se aprofundarem nos detalhes da execução da Lei Paulo Gustavo, da Conferência Nacional de Cultura e das legislações estaduais sistêmicas, como o Programa de Coinvestimento da Cultura –Repasse Fundo a Fundo– e o convênio com o Mapa Cultural do Estado. É o setor da Cultura mateense ganhando novo fôlego nesta rota de retomada pós-pandemia.

SÍTIO HISTÓRICO

Também em Vitória, aconteceu o lançamento do 2° ciclo do Programa de Coinvestimento Cultural Fundo a Fundo –Patrimônio–, no valor total de R$ 40 milhões, a serem repassados aos governos municipais para que sejam aplicados na preservação e restauração de bens do patrimônio cultural material de cada cidade. O evento teve a participação do governador Renato Casagrande. No primeiro ciclo desta parceria com a Secult-ES, São Mateus teve liberados R$ 10,4 milhões para o projeto de requalificação urbanística do Sítio Histórico Porto. A primeira parcela do recurso foi liberada recentemente e o prazo para o processo de Licitação para a obra é de abril a junho.

REDUÇÃO NO

PREÇO DA CARNE

A oferta de carnes no mercado interno deverá apresentar recuperação neste ano e pode atingir o maior nível na série histórica. De acordo com o quadro de suprimentos, elaborado pela Conab, somando os três principais tipos de proteína animal consumidos pelos brasileiros, a quantidade do produto no mercado doméstico está projetada em 20,77 milhões de toneladas, um aumento de 5% se comparado com o volume estimado em 2022. Conforme especialistas, esse cenário contribui para uma tendência de queda nos preços, o que já começa a ser percebido no mercado como mostra a pesquisa do IBGE.

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DISPONIBILIDADE

Com a maior produção de carne, a disponibilidade per capita também cresce, atingindo 96 quilos por habitante no ano –segundo maior índice já registrado, sendo inferior apenas a 2013. O incremento no indicador ocorre mesmo com o crescimento da população brasileira. A maior elevação estimada pela Conab está para a produção e disponibilidade de carne bovina. A projeção é que o País produza cerca de 9 milhões de toneladas em 2023. Este ano tende a ser o pico de abates, em virtude do momento do ciclo pecuário, onde haverá crescimento do descarte de fêmeas e uma consequente elevação na oferta de carne no mercado.

QUEDA NAS

EXPORTAÇÕES

Além do incremento na produção, há uma tendência de queda nas exportações do produto em virtude de um início de ano impactado pela suspensão da venda da carne bovina, principalmente ao mercado chinês, por conta de medidas previstas em protocolos sanitários. Esta situação foi contornada com o fim do embargo pela China, ainda no final de março. O cenário de alta na produção aliado a uma queda nas vendas ao mercado externo possibilita um aumento de 12,4% na disponibilidade da carne bovina no cenário doméstico, podendo chegar a 6,26 milhões de toneladas.

AVES

No caso de aves, também é esperado um aumento na produção de 3,1% saindo de 14,78 milhões de toneladas para 15,24 milhões de toneladas. As exportações também tendem a registrar um crescimento de 4,7%, podendo atingir um novo recorde em 2023 chegando a 4,8 milhões de toneladas embarcadas. De acordo com dados do Governo Federal, o volume exportado do produto nos três primeiros meses do ano está 17% superior ao mesmo período do ano passado.

SUÍNOS

Alta também para a produção de carne suína, podendo ultrapassar 5,3 milhões de toneladas –maior volume para a série histórica. A disponibilidade per capita do produto tende a ficar estável em relação a 2022, em torno de 19 quilos por habitante ao ano.

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OVOS

Além das informações sobre carnes, a Conab passa a apresentar o quadro de suprimento de ovos. De acordo com a estimativa da estatal, a produção para 2023 deve atingir um novo recorde e chegar a 40 bilhões de unidades de ovos para consumo. Com este volume, a disponibilidade per capita do produto é estimada em, aproximadamente, 185 unidades por habitante ao ano.

CONCURSO

DE CONILON

Jaguaré realiza neste ano a segunda edição do Concurso do Café Conilon. O objetivo é elevar a qualidade do produto mais cultivado no Município. O concurso é realizado pelo Sindicato Rural de Jaguaré com o apoio da Prefeitura. As inscrições, e entrega de amostras, serão abertas no dia 3 de julho e seguem até 30 de agosto. O concurso distribuirá R$ 20 mil em premiação. Estarão aptos a participar do Concurso, todos os produtores maiores de 18 anos de café Conilon que tenham sua área de produção localizada no município de Jaguaré.

PRA QUÊ?

O presidente Lula está obtendo bons resultados nos primeiros meses de seu governo, desde a redução da inflação, que reflete diretamente no custo de vida do brasileiro, até as parcerias internacionais que têm trazido investimentos robustos ao Brasil. No entanto, o presidente ainda peca quando o assunto é comunicação. Considerada falha para os padrões atuais, Lula ainda se perde em pronunciamentos considerados inadequados, mesmo após as polêmicas envolvendo a guerra na Ucrânia. Conselheiros do presidente têm insistido a ele que pondere o tom de suas declarações públicas.

AGRONEGÓCIO CAPIXABA

O primeiro trimestre de 2023 começa com saldo positivo para o agronegócio capixaba no comércio exterior. As exportações de celulose, gengibre, chocolates e outros produtos do Espírito Santo aumentaram na comparação com o mesmo período do ano passado, determinando um acréscimo de 31,5% em volume e 16% em valor comercializado, superando a média nacional. O valor da comercialização internacional no primeiro trimestre deste ano alcançou 393,3 milhões de dólares, 16% a mais que o primeiro trimestre do ano passado.

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FINDES

A Federação das Indústrias do Espírito Santo ingressou como amicus curiae –amigo da corte– na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.362. O processo tem o objetivo de suspender a cobrança do novo imposto sobre a exportação de petróleo, vigente desde 1º de março deste ano. Para a Findes, a criação dessa alíquota aumenta a instabilidade jurídica do setor e reduz a competitividade da indústria nacional do petróleo na atração de investimentos.

COBRANÇA

Essa cobrança foi instituída pela Medida Provisória (MP) 1.163/2023, com início imediato no dia 1º de março até 30 de junho. Ela é válida para os novos contratos e também para os já assinados pelas petroleiras. De acordo com o governo federal, a medida tem o intuito de compensar perdas de arrecadação, na casa dos R$ 6,6 bilhões, geradas pela desoneração parcial de gasolina e etanol, mantida até junho. O relator da ação de inconstitucionalidade, o ministro Gilmar Mendes, aguarda que a União se manifeste sobre o tema para poder julgar o pedido liminar em seguida. Atualmente, o processo se encontra com a Procuradoria Geral da República (PGR).

RISCO

Para especialistas no setor, a taxação da exportação de petróleo é economicamente equivocada, entendendo que ela impacta a arrecadação de estados e municípios produtores e reduz a competitividade do País na atração de investimentos. A presidente da Findes, Cris Samorini, pontua que a nova alíquota pode comprometer a credibilidade do País junto a investidores do setor de petróleo, que sempre confiaram no Brasil pelo respeito aos contratos já assinados.  A indústria de petróleo e gás natural e sua cadeia produtiva são estratégicas. No Espírito Santo, ela possui 527 empresas, que geram quase 12 mil empregos formais diretos.

Foto: Secom-PMSM/Divulgação

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