ELEIÇÕES 2024
Apesar de ainda estar distante em relação ao calendário, as eleições municipais de 2024 já mexem com o imaginário de políticos e eleitores mais atentos. Nas rodas de conversa, é comum surgir o questionamento: quem será o próximo prefeito de São Mateus? Daniel Santana, reeleito, não poderá concorrer novamente ao cargo nas próximas eleições. Neste caso, todos estão de olho em quem ele indicará para ser o seu sucessor. Pitacos não faltam. Há também políticos que estão se articulando nos bastidores, e até mesmo fora deles. E há também aqueles que se movimentam no caladinho. É esperar para ver.
FREITAS
Corre nos bastidores do Palácio Anchieta que o ex-deputado estadual Freitas estaria sendo cotado para assumir a chefia do Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES). Ele entraria no lugar de Luiz Cesar Maretto.
JUROS EXTORSIVOS
Mais uma vez o Comitê de Política Monetária do Banco Central frustra boa parte da sociedade brasileira e se curva aos especuladores, mantendo os juros em um patamar que o presidente da Fiesp, industrial Josué Gomes, considera pornográfico. Alguns economistas consideram que a manutenção da taxa em 13,75% ao ano é um verdadeiro prêmio aos especuladores e uma extorsão para os brasileiros e o setor produtivo.
JUROS PROIBITIVOS
Eles continuam proibitivos e o Brasil perde outra chance de apostar na produção, consumo e geração de empregos para fazer a economia crescer. A redução dos juros é importante para o desenvolvimento e o crescimento do Brasil. É preciso melhoria na infraestrutura econômica e social do país, na educação e na saúde pública. Porém, juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento, o que favorece apenas aos rentistas. Essa política nefasta, infelizmente, resulta em queda da atividade econômica, deteriora o mercado de trabalho e a renda, aumenta o desemprego, diminui a capacidade de consumo das famílias e compromete em muito o crescimento econômico.
O MERCADO FINANCEIRO
A reflexão é que “O Mercado Financeiro” gera riquezas para ele mesmo, em detrimento dos industriais, do agro, do comércio e do setor de servicos, com consequências para o povo pobre e trabalhadores em geral. O que o atual governo quer é que o pobre, o trabalhador, entre no orçamento. Por isso provoca a ira de quem vive da especulação financeira.
MISSÃO CHINA
Empresa chinesa de investimentos no agronegócio brasileiro, a Cofco, recebeu comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na manhã de ontem em Pequim, na China. Durante o encontro, o ministro Carlos Favaro falou das potencialidades brasileiras para ampliação da parceria comercial. As operações da Cofco no Brasil representaram a exportação de 33 milhões de toneladas de produtos, num total de 5,4 milhões de dólares de investimentos, sendo que a empresa detém o quinto lugar nas exportações de milho, sexto em soja e sétimo em açúcar, com 7,2 mil funcionários no Brasil, o que representa 60% da força de trabalho da empresa fora da China. Além disso, a Cofco está investindo cerca de 300 milhões de dólares na reforma e ampliação do terminal arrematado no leilão do Porto de Santos para aumentar a capacidade de transporte de grãos.
LULA
O embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, lembrou que a visita do presidente Lula, precedida pelo ministro Favaro, é um marco no relançamento das relações entre os países. O presidente Lula confirmou ontem que inicia neste domingo a sua viagem à China, onde na terça-feira (28) deve se encontrar com o mandatário chinês, Xi Jinping. O encontro entre os dois líderes é muito aguardado, em especial, pelos setores comercial, industrial e agrícola. Uma comitiva com 240 empresários está prevista para acompanhar o presidente.
VOLUME DE NEGÓCIOS
O Brasil respondeu, no ano passado, por 22% de tudo que a China comprou no mundo. O Governo Federal considera que este é um grande símbolo da confiança e de como se dá essa parceria. Diante dos números, o Brasil pretende atingir, no agronegócio mundial, a mesma representatividade que a Seleção Brasileira tem no futebol. Para isso, as parcerias são fundamentais.
CONGRESSO
Uma disputa interna entre os presidentes da Câmara e do Senado promete trazer ainda mais dor de cabeça para o Governo Federal. É que nesta semana, enquanto o senador Rodrigo Pacheco, que também preside o Congresso Nacional, anunciou a retomada da Comissão Mista que analisa as medidas provisórias editadas pelo governo, o deputado Arthur Lira se pronunciou, quase que simultaneamente, afirmando que essa iniciativa não andará um milímetro na Câmara dos Deputados. Atualmente, o Governo Federal possui uma fila de MPs aguardando análise do Congresso e que irão caducar em breve. Se esse impasse não for superado, poderá afetar muitas medidas tomadas por Lula, uma delas, o pagamento do Bolsa Família de R$ 600.
QUEDA DE BRAÇO
As medidas provisórias entram em vigor assim que são editadas, mas precisam ser votadas na Câmara e no Senado em até 120 dias ou caducam, perdem o efeito. O impasse no Congresso preocupa o governo. O ministro da Articulação Política, Alexandre Padilha, pediu uma solução definitiva. A queda de braço é por causa das regras de votação. Pela Constituição, a discussão começa com uma Comissão Mista com senadores e deputados e depois segue para os plenários. Mas durante a pandemia, para facilitar a tramitação, a Comissão Mista foi suspensa e as MPs vão direto para o plenário da Câmara e depois para o Senado. Agora, com a pandemia sob controle, os senadores reclamam que as MPs estão chegando na Casa a poucos dias de perderem a validade e eles não têm tempo de discuti-las.
A QUE PONTO CHEGAMOS
Uma diretora de uma escola na Flórida, estado norte-americano considerado ultraconservador e onde o ex-presidente Jair Bolsonaro se encontra desde o final do ano passado, foi demitida após mostrar aos estudantes a escultura David, de Michelangelo, de mais de 500 anos. Alguns pais consideraram a aula inadequada e decidiram por conta própria que não querem que seus filhos aprendam sobre isso. No caso, isso, é só o movimento renascentista que mudou a história da arte e da ciência, reformulou a vida medieval e deu início à Idade Moderna. Governada por Ron DeSantis, o republicano apontado como possível sucessor político de Donald Trump, a Flórida protagoniza um cerco a educadores nos últimos meses.
