POLO INDUSTRIAL
O Polo Industrial de São Mateus, conforme fala-se popularmente, está bombando. Nesta semana, mais uma empresa mateense demonstrou interesse em expandir as suas atividades no Município e solicitou ao prefeito Daniel Santana a doação de uma área para construir a sua sede. E o prefeito Daniel, que já concedeu áreas para outras empresas mateenses se instalarem no Polo Industrial, sinalizou positivamente. A contrapartida para o Município é o desenvolvimento industrial com a consequente geração de emprego e renda para a população. Iniciativas como essas contribuem para o bem-estar social.

SAL-GEMA
Outra notícia que empolga o mercado de trabalho é o anúncio de que três empresas já iniciaram a fase de exploração das jazidas de sal-gema na região. Elas começaram a fase de pesquisas e a produção deve iniciar em poucos anos, respeitando os trâmites da Agência Nacional de Mineração. Inclusive, a ANM teve o cuidado de atender a uma solicitação do Ministério Público Federal e excluiu da área de concessão os territórios quilombolas. A previsão é que sejam criados em torno de 15 mil empregos quando a produção for iniciada.

O deputado federal Josias Da Vitória recebeu das mãos do presidente do Sindiex, Sidemar Acosta, e do governador Renato Casagrande, o Prêmio Personalidade do Comércio Exterior Capixaba 2022. (Foto de Divulgação)

DA VITÓRIA
O deputado federal Josias Da Vitória recebeu nesta semana o Prêmio Personalidade do Comércio Exterior Capixaba 2022. O prêmio foi entregue a ele pelo presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo, o Sindiex, Sidemar Acosta, e pelo governador Renato Casagrande. Em mensagem, o parlamentar, que é coordenador da bancada federal capixaba em Brasília, agradeceu aos representantes das empresas do comércio exterior do Estado pelo reconhecimento da relatoria da agora Lei Complementar 186, que prorrogou até 2032 os incentivos fiscais para o setor, garantindo menos impostos para as empresas e preservando milhares de empregos. “Dedico esse prêmio aos capixabas! Gratidão”, disse.

UNIDOS?
Um grupo de empresários de extrema direita resolveu fazer nesta semana um seminário para discutir segurança jurídica no Brasil. Chama-se instituto unidos Brasil. Além de faltar no nome uma preposição –unidos pelo Brasil, unidos do Brasil–, no mínimo, também falta lógica. Tudo indica que se trata apenas de um lobby bolsonarista. Se não, reflitamos: Em pauta, uma discussão que nem se devería levantar, como por exemplo, transformar os militares numa espécie de poder dos poderes, o poder moderador. A lógica desse raciocínio ilógico é que, se os militares não tiverem suas vontades atendidas no tocante às eleições, mandariam um ofício, com poder de um tanque, ao Tribunal Superior Eleitoral, discordando: “Olha, a interpretação nossa não é essa”. Ora, quanta bobagem. Não se pode regredir na inteligência ficando velho. Pelo menos essa é a lógica.

E A INFLAÇÃO?
O brasileiro que toma susto a cada vez que entra em um supermercado teve nesta semana o desgosto de ouvir do ministro da Economia, Paulo Guedes, que a inflação é um problema de outros países, porque aqui “o inferno já passou”, segundo ele. E logo em seguida, foi desmentido pelo próprio Ministério da Economia que elevou a estimativa de inflação ao fim de 2022 de 6,5% para quase 8%, mais do que o dobro da meta do Banco Central. É o mesmo que dizer que o ministro parece estar querendo vender terreno na Lua. Um disparate.

E A CONTA DE LUZ?
Essa parece não ter solução, pelo menos no campo de visão mais próximo, ainda mais quando o Estado Brasileiro autoriza a privatização da Eletrobras. A conta é simples: uma empresa comandada por grupos econômicos estrangeiros visa apenas e tão somente o lucro. Vide o caso da Petrobras, que apesar de ainda não ter sido privatizada, atende às vontades dos investidores de Wall Street, o distrito financeiro de Nova Iorque. A conta de luz, que hoje já está na estratosfera, pode aumentar muito, mas muito mesmo. Países desenvolvidos trataram as suas matrizes energéticas como assunto de segurança prioritário, estratégico para a autonomia nacional – vide agora o que a Europa está enfrentando por conta da dependência do gás da Rússia. E o Brasil tem uma das fontes mais limpas de geração de energia do planeta, que é a hidrelétrica. Não podemos colocar nas mãos do mercado, que só pensa em lucro imediato, a segurança energética do nosso Brasil. Qual é o custo disso do ponto de vista social, econômico, ambiental e de soberania nacional?

PRIVATIZAR NÃO É A SOLUÇÃO
O Tribunal de Contas da União aprovou a privatização da Eletrobras, a estatal que responde por um terço da geração de energia elétrica do País e por mais de 40% dos ativos de transmissão. O governo, agora, pode fazer a venda já no início do segundo semestre, às vésperas da campanha presidencial. A experiência de vender o setor elétrico pode ser desastrosa em diversos níveis. Nos locais em que isso aconteceu no Brasil, as reclamações aumentaram, o serviço e o fornecimento pioraram, o preço das contas disparou ao ponto de consumirem fatias cada vez maiores do orçamento das famílias e, em alguns casos, o sucateamento da estrutura por falta de investimentos, que causam enormes prejuízos.

PROJETO É PRECÁRIO
Em abril, o ex-ministro Aloizio Mercadante, alertou que o projeto do governo para a venda da estatal é precário e contraria os interesses da sociedade. Com a transferência da estatal de energia para a iniciativa privada, disse, o Estado perderá a capacidade de regulação e de gestão do setor. “Vai acontecer o que está acontecendo com a Petrobras. Vamos ter tarifas abusivas que prejudicam não só as famílias, prejudicam a competividade do País”, afirmou Mercadante.

TRABALHO
O maior retrato da precarização e da destruição dos direitos dos trabalhadores brasileiros é a drástica queda no número de contratados com carteira assinada em todo o País. Os dados da PNAD, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, mostram que os trabalhadores informais e por conta própria hoje superam os chamados celetistas, que têm todos os seus direitos garantidos. Segundo análise, mais de 2,8 milhões de vagas formais foram perdidas nos últimos 8 anos. Nesse mesmo período, a categoria que teve maior aumento na participação no mercado foi a de trabalhadores por conta própria. A mudança de perfil prova a deterioração dos direitos e explica a queda na renda e uma parte do déficit da Previdência, que recebe cada vez menos repasses. A renda média do trabalhador brasileiro no primeiro trimestre de 2022 caiu para R$ 2.548, o pior resultado para os três primeiros meses do ano desde 2012 e 8,7% menor do que o registrado há um ano.

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