A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) informa que o Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares conta com 10 leitos de enfermaria e outros 10 de UTI específicos para tratamento da covid-19. No entanto, essa informação não consta no Painel Covid-19 do Espírito Santo.
“Esses leitos são para atendimento especifico de pacientes com complicações da doença” – frisa.
A Sesa destaca que durante o período de queda sustentada da curva de casos de covid-19 o Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares deixou de ser referência para atendimento da covid no norte capixaba, inclusive desabilitando os leitos que estavam reservados. “Com o aumento de casos, a realidade mudou”, aponta.
BARICITINIBE
Ainda segundo a Sesa, para auxiliar no tratamento de pessoas com complicações em decorrência da covi-19 o Hospital Roberto Silvares recebeu o medicamento Baricitinibe. A direção do hospital está ajustando o fluxo de dispensação para tratamento dos pacientes internados pela covid-19.
“O medicamento tem ação anti-inflamatória e é utilizado para tratar comprometimento pulmonar por conta da doença” – frisa a pasta.
No dia 1º de abril foi aprovada a incorporação do Baricitinibe, primeiro medicamento para o tratamento da covid-19, no Sistema Único de Saúde (SUS). Por uma decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), o medicamento é disponibilizado para tratamento de pacientes adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal.
O remédio é usado no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave e já havia sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como tratamento para casos graves da doença. Agora ele é usado também no tratamento da covid-19.
“O Baractinibe é um medicamento que atua sobre o sistema imune, auxiliando no processo de recuperação de quadros inflamatórios. De forma mais específica, ele diminui a ação da interleucina-6 (IL-6), substância ligada à ocorrência de reações inflamatórias geradas por diversas doenças e se apresenta com níveis elevados em casos mais graves da doença” – destaca o Governo Federal.
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