ALFREDO HENRIQUE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O servente de pedreiro Julio Cesar Lima Ergesse, 25 anos, pegou pena máxima e foi condenado, na noite desta segunda-feira (21), a 34 anos de prisão pela morte de Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, em junho do ano passado, em Araçariguama (53 km de SP).

Ele é um dos três acusados pelo homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver da garota. O júri popular teve início as 9h e terminou por volta das 20h20 no Fórum de São Roque (66 km de SP).

O corpo de Vitória, desaparecida em 8 de junho de 2018, foi encontrado oito dias depois na zona rural de Araçariguama. A última vez que a menina havia sido vista com vida foi em imagens de câmeras de segurança, quando ela andava de patins  perto de um ginásio esportivo.

O corpo de jurados decidiu pela condenação máxima a Ergesse, em todos os crime denunciados pelo MP  (Ministério Público): ocultação de cadáver, sequestro e homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima).

Leia também:   Brasil teve 230 mortes de pessoa LGBTI+ em 2023

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato de Vitória Gabrielly em julho do ano passado e indiciou os três suspeitos do crime por homicídio triplamente qualificado.

Com o inquérito, encaminhado ao Fórum de São Roque, a polícia pediu na ocasião a prisão preventiva dos do servente de pedreiro Bruno Marcel Oliveira, 33 anos, da faxineira Mayara Borges de Abrantes, 24 anos, e do servente de pedreiro Julio Cesar Lima Ergesse. Os dois primeiros permanecem presos mas ainda não foram julgados pelo crime.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here