Mais alta honraria concedida pelo Governo do Estado, a Comenda Jerônimo Monteiro no grau grã-cruz foi entregue, pelo governador Paulo Hartung, ao arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela. Prestigiada por autoridades, lideranças religiosas e convidados do homenageado, a cerimônia foi realizada no Salão Nobre do Palácio Anchieta. Na ocasião, Hartung lamentou a aposentadoria compulsória do arcebispo e ressaltou a homenagem por alguém que representa o exercício responsável da liderança.
“Sinto-me honrado por essa comenda, que tem um significado importante para o Espírito Santo. O mérito é da Igreja, que tem feito esforços para ser coerente na opção evangélica pelos pobres, por meio de gestos concretos em cada paróquia voltada aos serviços dos empobrecidos desta sociedade e por meio das pastorais sociais” – destacou Dom Luiz, após receber a comenda.
“Essa comenda importante, no ponto de vista da história capixaba, é a maior que o Governo do Estado pode entregar para pessoas importantes e relevantes em nossa caminhada. A Igreja Católica tem uma grande importância, mas hoje estamos homenageando o líder Luiz, que tem uma trajetória lindíssima” – afirmou Hartung. “Em nome dos capixabas, temos orgulho em entregar a nossa maior honraria”, completou o governador.
O vice-governador César Colnago reiterou a importância de Dom Luiz Mancilha. “Conheci e aprendi a admirar a forma como Dom Luiz abraçou o nosso Estado e conduziu os católicos capixabas durante esses 15 anos, sempre preocupado com o ser humano. Entregar essa comenda é um agradecimento por ser o nosso Bom Pastor. Dom Luiz está presente em nossas vidas todos os dias, todo o tempo, sempre nos guiando, nos auxiliando, nos aconselhando como o Bom Pastor que é” – disse Colnago.
Um mineiro na Igreja capixaba
Natural de Pouso Alto, em Minas Gerais, Dom Luiz Mancilha Vilela chegou ao Espírito Santo há 32 anos, quando foi sagrado bispo da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, por nomeação do papa São João Paulo II. Em 2003, assumiu como arcebispo metropolitano de Vitória, onde permanece até hoje.
No início do mês, anunciou que a Festa da Penha deste ano foi a última que atuou como liderança da Arquidiocese de Vitória. No ano anterior, ele já havia adiantado que deixaria o posto, por aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade. No entanto, o prelado explica que ainda precisa de aprovação do Vaticano para que deixe o comando da Arquidiocese de Vitória.
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