LEONARDO VOLPATO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Certa de que a 14ª edição de A Fazenda, que começa nesta terça-feira (13), causará uma mistura de sentimentos no público, a apresentadora Adriane Galisteu, 49, afirma que está “de pavio curto” e que não vai admitir “sabonetada”, ou seja, participantes lisos e escorregadios no reality. Em conversa com o F5, ela abriu o jogo sobre como tem sido sua preparação para comandar pelo segundo ano consecutivo o reality da Record.

“Por ser um programa dinâmico e de muitos acontecimentos, tudo vai depender dos participantes. Eu só tenho o trabalho de comandar a turma, tipo árbitro do jogo, sabe?”, afirma Galisteu, que também revela que a nova edição deverá ser surpreendente, apesar das quedas de ibope tanto na 13º edição de A Fazenda, no ano passado, quanto no Power Couple, dois dos realities que ela comanda na emissora.

Mas isso é algo que não preocupa a apresentadora. “Colocar um programa desse no ar é delicado, muita ralação. Mas não vi de forma negativa [a queda de ibope], pelo contrário, tanto no Power Couple como em A Fazenda 13, conseguimos, sim, atingir nossas entregas.” Confira trechos da conversa com a apresentadora.

Foto: @galisteuoficial / instagram

PERGUNTA – Muda muito sua rotina familiar quando A Fazenda está no ar?
ADRIANE GALISTEU – Muda totalmente. A partir de agora, respiro A Fazenda até dezembro (risos). Não é que eu abra mão [da família], mas os meus horários mudam, saio de casa no meio da tarde e só retorno na madrugada, isso quando não tem nenhum imprevisto ou fogo no feno, sabe? Fico mais tempo com a minha equipe -stylist, beleza e make- do que com minha família, mas sempre articulamos para estarmos perto. Até porque eles sempre vão lá [na sede em Itapecerica da Serra] fazer visitas de surpresa.

P.- Como fica a saudade do Vittorio, seu filho de 12 anos?
AG– Nos dias de folga tento curtir ao máximo ele, assim como o Alê [Iodice, marido] e minha mãe. Fico off 100%, mas confesso a você que amo esse corre-corre, essa rotina. Fazer programa ao vivo é isso, ainda mais reality como A Fazenda em que tudo pode acontecer.

P.- Qual deverá ser a marca da 14ª edição do reality da Record?
AG– É um programa cheio de surpresa, né? Não tem um roteiro, e é quando acontece de tudo um pouco. Mas pelos nomes revelados, essa edição promete. Uma das grandes novidades desse ano é que seremos metaverso, isso mesmo! Esse é o primeiro reality show do mundo com metaverso e a turma de casa vai poder ser peão (numa interação por meio do site da emissora).

P.- Como ainda surpreender depois de tantos anos?
AG– Não tem uma receita certa, se tivesse seria bom demais. Mas por ser um programa dinâmico e de muitos acontecimentos tudo vai depender dos participantes. Eu só tenho o trabalho de comandar a turma tipo árbitro do jogo, sabe? Eles são jogadores, as estrelas do programa. Mas uma coisa é certa: estou com pavio curto e não vou admitir ‘sabonetada’ (participante que foge das perguntas e evita se comprometer).

P.- O Ibope do último Power Couple foi o pior da história, e o da 13º edição de A Fazenda foi 30% menor. Audiência te preocupa?
AG– Gosto de olhar sempre o ponto positivo das coisas. E até me assusta essa pergunta porque fizemos um programa tão lindo, foi uma entrega maravilhosa para todos que estavam envolvidos. Colocar um programa desse no ar é delicado, muita ralação. Mas não vi de forma negativa [a queda da audiência], pelo contrário, seja o Power Couple como A Fazenda 13, conseguimos, sim, atingir nossas entregas. Agora é difícil comparar programas que vieram de um período de pandemia, né? O que posso afirmar é que as duas edições foram lindas e essa que está chegando será incrível.

P.- Como você avalia o seu trabalho no comando dos realities da Record?
AG– Estou fazendo o que amo na TV, à frente de um programa que é referência na emissora. Só tenho a agradecer a cada um que está comigo -todos da minha equipe- e por estar num momento muito especial da minha carreira. Até porque são 40 anos de trajetória que comemoro esse ano.

P.- Tem ainda sonhos a realizar na sua profissão?
AG– Sonho? Sempre bom ter, né? Sim, tenho muitos deles, seja pelo lado profissional ou pessoal. Mas sou do tipo de pessoa que agradece e vive o presente. O futuro é fruto do meu presente. Ou seja, o meu foco agora é A Fazenda 14 e lá para dezembro tiro férias com a família. E será nesse momento que vou parar e pensar nos próximos passos. O que posso afirmar é que estou muito feliz e realizada.

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