A investigação da Polícia Federal teve início em abril de 2022, quando o homem foi inadmitido pela Holanda e teve que retornar ao Brasil. Na ocasião, as autoridades holandesas fizeram a comunicação de que a inadmissão se deu por indícios de falsidade em sua identidade apresentada na tentativa de ingresso no país europeu. As diligências policiais concluíram que o russo ingressou no Rio de Janeiro em 2010.

Valendo-se de um sofisticado esquema de falsificação, ele assumiu a identidade forjada de um brasileiro, cujos país já faleceram.

Passando-se por brasileiro, o homem chegou a morar por alguns anos na Irlanda e Estados Unidos da América. Recentemente, havia retornado ao Brasil, onde preparava sua mudança para a Holanda. Lá, ele fora admitido para um período de seis meses de teste na Tribunal Penal Internacional, como analista júnior da Seção de Exames Preliminares.

A polícia já identificou possíveis crimes de falsa identidade, falsidade ideológica, falsidade documental e uso de documento falso. No Brasil, ele responde ação penal por quinze usos de documentos falsos e permanece custodiado aguardando a Sentença de primeiro grau.

Esse trabalho foi possível graças a uma cooperação internacional entre autoridades brasileiras e holandesas.

Foto: PF/Divulgação
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