Entre abril e maio, a seca ficou mais severa em Minas Gerais devido ao aumento da área com seca moderada de 8% para 12% no estado, conforme a atualização do Monitor de Secas. Tanto no Espírito Santo quanto no Rio de Janeiro a intensidade do fenômeno se manteve estável com o registro somente de seca fraca –a mais branda na escala do Monitor. Em São Paulo a severidade da seca ficou estável, já que as áreas com seca fraca e moderada não tiveram alteração entre abril e maio.

Entre abril e maio, a área com seca permaneceu no patamar de 23% do território de São Paulo. Nos outros três estados do Sudeste as áreas com seca aumentaram significativamente nesse período. No Espírito Santo a porção com o fenômeno saltou de 39% para 83% do território capixaba. Situação semelhante ocorreu no Rio de Janeiro, onde a seca passou de 24% para 59% do território fluminense. Em Minas Gerais a área com seca subiu de 51% para 79% do território do estado entre abril e maio.

CENÁRIO NACIONAL

Entre abril e maio, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em seis estados, conforme a atualização do Monitor de Secas: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Em outros três estados, a seca ficou mais intensa no período: Bahia, Minas Gerais e Pará. A seca ficou estável em termos de severidade em 14 unidades da Federação: Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Duas unidades da Federação continuaram livres do fenômeno em abril: Ceará e Paraná.

Duas unidades da Federação registraram seca em 100% do território em maio: Distrito Federal e Rio Grande do Sul; sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação os percentuais variaram de 0% a 87%.

O Monitor de Secas

Brasília – O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

Coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o Monitor de Secas é desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. No Espírito Santo, atuam no Monitor de Secas a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a Defesa Civil do Espírito Santo e a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan). (Com informação da Ana)

ANA/Divulgação
COMPARTILHAR

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here