Comprovadamente, a economia jaguarense é impulsionada pela agricultura, em especial, com a cultura do café conilon. Essa dimensão fica evidente ao analisar os dados de maio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Novo Caged, ferramenta do Ministério do Trabalho. Com uma fatia de 53,75%, o setor da agropecuária contribui com mais da metade do estoque de empregados com carteira assinada no Município.

Neste ano até maio, Jaguaré atingiu o estoque de 5.267 pessoas empregadas, sendo 2.831 somente no setor da agropecuária. Para efeito de comparação, os demais setores, juntos, contribuíram com 2.436 pessoas empregadas no total apurado pelo Novo Caged até o quinto mês do ano.

Os destaques, além da agropecuária, são os setores de comércio, com 1.390 pessoas empregadas formalmente, e serviços, com 769. Os setores da indústria e de construção têm, respectivamente, os estoques de 232 e 45 empregados.

O setor da agropecuária contribui com 53,75% do estoque de empregados com carteira assinada em Jaguaré neste ano até maio, conforme os dados do Novo Caged.
Foto: Divulgação

No entanto, vale ressaltar que há atividades não enquadradas pelo Ministério do Trabalho na agropecuária que também são influenciadas diretamente pela renda gerada pela agricultura, como os setores de comércio, serviços e de construção.

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Saldo de 709 empregos somente em maio

 

Somente em maio de 2024, o setor da agropecuária registrou um saldo positivo de 709 empregados formais em Jaguaré, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Este é o resultado apurado no quinto mês do ano, quando o Município registrou 1.099 admissões e 390 desligamentos na agropecuária. Os 709 novos postos de trabalho criados no agro representam 96,86% do saldo somado de todos os setores da atividade econômica jaguarense, que registrou em maio 732 pessoas formalmente empregadas.

No norte do Estado, estes dados ficam mais evidente, com Jaguaré sendo o município que mais gerou empregos no agro na região no setor da agropecuária em maio. Em segundo lugar está Nova Venécia, com 501 empregos gerados, isso somando todos os setores da economia.

 

Café com grande protagonismo

 

O cultivo de café ocupa posição de destaque entre as atividades econômicas na geração de emprego em Jaguaré.

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Quando somados os resultados dos meses de abril e maio deste ano, que é o período que marca o início da colheita do café, Jaguaré registra um saldo total de 1.484 pessoas empregadas somente na agropecuária e um total geral de 1.533 novos postos de trabalho em todos os setores da economia.

Para se ter uma compreensão mais clara da importância da cultura cafeeira para o Município, basta observar os dados de geração de empregos pelos subsetores da atividade agropecuária. Especificamente na agricultura foram gerados 707 empregos somente no mês de maio. Os outros dois novos postos de trabalho nesse mês foram do subsetor da produção florestal.

Foto do destaque: Queila Benicá/TC Digital

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