“Ali é uma questão de visão da federação das indústrias porque foi ela que ficou responsável por esse plano e ela entendeu que o interesse maior tem que ser para o sul e centro do Estado”. Com essas palavras o presidente da Petrocity, José Robertos Barbosa da Silva definiu o Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico apresentado nesta segunda-feira (17) pelos estados do Espírito Santo e Minas Gerais, em conjunto com as Federações das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e de Minas Gerais (Fiemg). Os governadores Renato Casagrande (ES) e Romeu Zema (MG) participaram da solenidade de lançamento realizada em Belo Horizonte.

Diretor-presidente da Petrocity Portos, José Roberto Barbosa da Silva. Foto: Ademilson Viana/Arquivo TC Digital

“Nós estamos enxergando de forma diferente. Estamos trabalhando com o apoio do Governo Federal, do Ministério de Infraestrutura, apoio da secretaria especial de portos, com apoio de outras instituições públicas federais e temos avançado. Então existe planejamento e vai chegar o momento em que a Petrocity vai ser inserida” – confia José Roberto.

De acordo com ele, os portos Central e Imetame foram colocados no planejamento porque já estão com licenciamentos concluídos. “E como a Petrocity ainda está em fase de licenciamento, talvez não tenha entrado, mas eu não vejo nenhum tipo de retaliação ou impedimento, e falando como presidente da Petrocity, para mim, o porto mais viável do Estado do Espírito Santo é o da Petrocity. É o único porto que está na área da Sudene, é o único que efetivamente tem condições de trazer uma ferrovia bitola larga, diferente da que eles estão trabalhando, em condições de fazer o transporte de um valor nominal superior a eles em 60%, ou seja, para cada uma tonelada, a nosso pode carregar 1.6”.

FERROVIA E PORTO

Imagem: Petrocity Portos/Divulgação

José Roberto disse ainda que a ferrovia Vitória-Minas é essencial, “uma das mais modernas no transporte especial de minério de ferro”. Ele sustentou que ela foi criada com esse objetivo. “Agora, a nossa tem outro foco, muito maior. Sem falar as condições de relevo, já que nós temos de São Mateus até Ipatinga, praticamente acompanhando a BR-381 em planície”.

Com isso, José Roberto afirma que os portos, tanto os que estão no Plano Estratégico ES-MG, quanto o da Petrocity, são viáveis. “Nós temos estudos que indicam que em 2018 saíram da região, principalmente no leste de Minas, norte e noroeste do Espírito Santo e sul da Bahia, R$ 103 bilhões, e nosso projeto indica que nós teremos ali um desempenho financeiro na ordem de R$ 1,7 bilhão exportados por ano, ou seja, nós não chegaremos nem a 10% da capacidade de exportação da região” – complementou.

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