A pneumologista do Hospital Evangélico de Vila Velha alerta que os cuidados devem ser redobrados, principalmente neste período de pandemia

Marcado por temperaturas mais baixas, o inverno começou oficialmente neste sábado (20). A estação mais fria do ano é composta por chuvas escassas, baixa umidade do ar e um clima mais ameno, formando um ambiente propício para a disseminação de doenças virais e respiratórias na população.

A pneumologista do Hospital Evangélico de Vila Velha, Drª. Kristiane Soneghet, afirma que os casos de resfriados, gripes, sinusites e até pneumonia tendem a aumentar nesta época do ano.

“Os sintomas são tipicamente das vias aéreas respiratórias superiores, principalmente nariz e garganta, podendo atingir também os pulmões. O paciente pode apresentar coriza, obstrução nasal, dor de cabeça, febre, dores no corpo e tosse mais intensa”, afirma a médica.

Parte desses sintomas pode ser confundida com a Covid-19, ocasionando uma preocupação ainda maior.

“O coronavírus é altamente transmissível e a forma de contágio é a mesma do resfriado e gripe. A atenção precisa aumentar, pois em um clima frio e seco as pessoas costumam ficar em locais mais aglomerados e com pouca ventilação. As vias aéreas são mais acometidas nessa época devido à variação de temperatura, deixando a mucosa respiratória mais ressecada e propensa às inflamações e infecções”, aponta.

Para minimizar as chances de adoecer, a pneumologista explica que os cuidados devem ser redobrados.

“Devemos seguir com as recomendações que já foram reforçadas na pandemia. Evitar aglomerações, fugir de ambientes fechados e sem ventilação, fazer a higienização correta e eficiente das mãos, usar máscaras, lavar o nariz com soro e, em alguns casos, usar um umidificador ou balde de água no quarto para evitar o ressecamento das vias aéreas”, conclui Kristiane.

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