SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil registrou 2.390 mortes pela Covid-19 e 92.115 novos casos da doença nesta quarta-feira (2). Assim, o país chega a 467.702 óbitos e a 16.717.687 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, no ano passado.

Os números do Ceará não foram incluídos; o estado não havia atualizado os dados até as 20 horas desta quarta.
A média móvel de mortes ficou em 2.390 óbitos por dia –o número está há 132 dias acima de 1.000 mortes diárias.

A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Além do Distrito Federal 23 estados atualizaram as informações sobre a vacinação contra a Covid-19.

De acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde, 47.026.256 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 no país –22.631.020 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.
Segundo os dados, 22,21% da população do país recebeu a primeira dose e 10,69% a segunda dose.

Nesta quarta, houve 801.384 vacinados com a primeira dose e 256.785 com segunda, totalizando 1.058.169 doses distribuídas.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.

Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.

Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

 

Foto do destaque: Reprodução

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