Uma seleção brasileira masculina renovada estreia na manhã desta sexta-feira (26) no Mundial de Vôlei Masculino com a missão de buscar o tetracampeonato. A primeira partida será contra Cuba, às 6h (horário de Brasília), em Ljubliana (Eslovênia), pelo Grupo B. O Brasil foi finalista nas últimas cinco edições: levantou a taça em 2002, 2006 e 2010, e foi vice-campeão em 2014 e 2018, ao perder para a Polônia, a outra sede do Mundial este ano.  

O técnico Renan Dal Zotto chega à competição pressionado pelas últimas campanhas da seleção, que ficou em quarto lugar na Olimpíada de Tóquio no ano passado, e foi eliminada nas quartas de final da Liga da Nações em julho.  Dos 14 jogadores convocados para o Mundial, praticamente o mesmo grupo que disputou a Liga das Nações, metade é estreante no torneio. É o caso dos ponteiros Rodrigo e Adriano; do levantador Fernando Cachopa; dos centrais Leandro Aracaju e Flávio; e dos opostos Darlan e Felipe Roque – este último é o único que jogou a Liga.

Leia também:   São Mateus disputa fase regional dos Jogos Escolares do Espírito Santo a partir de segunda-feira

“Cada jogo será muito duro, uma pedreira atrás da outra. Mas confio na força deste grupo, ganharemos mais confiança a cada jogo. É uma honra vestir a camisa do Brasil, ainda mais em um momento tão importante como um Mundial. Já disputei três nas categorias de base, mas agora será uma experiência única. O frio na barriga estará presente, até porque jogar voleibol é o que nos faz sentir bem”, disse o central Flávio, terceiro bloqueador mais eficiente durante a Liga das Nações, em depoimento à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Foto: Wander Roberto/Inovafoto-Divulgação

Além de jovens talentos, Dal Zotto mesclou o time com atletas experientes, entre eles o campeão olímpico Wallace, que suspendeu temporariamente a aposentadoria – iniciada em agosto do ano passado – para reforçar a seleção na função de oposto. Outros pesos-pesados também entrarão em quadra no Mundial: o levantador Bruninho; os ponteiros Lucarelli, Leal e Adriano, os centrais Lucão e Isaac; e os líberos Thales e Maique.

“Entro motivado em qualquer campeonato que dispute com a seleção. No caso do Mundial, essa vontade é ainda maior, pois bati na trave nos dois que disputei (foi prata em 2014 e 2018). Buscar esse ouro é uma motivação grande, mas temos que pensar um passo por vez. Não vai faltar vontade de vencer”, diz Wallace, de 35 anos, que substituirá Alan, lesionado, durante a Liga das Nações. “O que me fez aceitar o convite para disputar este Mundial foi a necessidade de um pouco mais de experiência para a posição. Não poderia dar as costas para a seleção neste momento. Foi essa a conversa que tive com o Renan, Me coloquei à disposição caso fosse necessário”, completou.

Leia também:   Equipe de São Mateus preparada para a decisão do Campeonato do Sindicomerciários neste domingo

 

Foto do destaque: Wander Roberto/Inovafoto-Divulgação

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here