O biólogo Marcos da Cunha Teixeira afirmou que mantém a esperança de que o óleo que atinge praias do Nordeste não chegue ao litoral capixaba. Coordenador do Laboratório de Educação Ambiental do Ceunes e do Projeto Comunidade Participativa, que atua em Barra Nova, ele destaca que, apesar da preocupação, as notícias que recebe é que a poluição já está com menor intensidade. Marcos afirma que está monitorando a situação e que as comunidades seguem em alerta, mobilizadas para uma eventual operação de limpeza das praias.

Com doutorado na área de Ecologia, Marcos frisa que os pescadores do litoral norte capixaba já sofrem com o impacto provocado por rejeitos da barragem da Samarco desde o desastre ambiental de Mariana (MG), em novembro de 2015, tendo a atividade pesqueira enfraquecida.

De acordo com ele, os trabalhadores tiveram um prejuízo econômico irreversível, além do dano ambiental. “O medo que este óleo chegue ao litoral e atinja os mangues, berçário da vida marinha. Não podemos dimensionar o impacto disso. Sempre haverá impacto, principalmente no turismo. Os pescadores comentam que não há indenização que pague por este prejuízo” – argumenta.

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