A assessoria jurídica do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) entrou com Ação Popular contra a venda do Campo Golfinho, localizado no Espírito Santo, pedindo para que a negociação seja paralisada de imediato, além da anulação da venda.
De acordo com a Assessoria de Comunicação do Sindipetro-ES, o trabalho técnico realizado pelo sindicato aponta que a venda dos campos de Camarupim e Golfinho “está sendo feita por valor irrisório, equivalente a menos de dois meses de produção.
“Além disso, a operação dos campos, em mar aberto, envolve riscos que não são da expertise da empresa compradora, com possibilidade de acidentes ambientais e de trabalho”, aponta o Sindipetro-ES.
“O movimento vem em resposta aos casos de insegurança que a venda indiscriminada dos ativos vem causando nas próprias operações, a exemplo do vazamento de óleo ocorrido em Linhares, na região de Lagoa Parda, no início deste ano, envolvendo a Imetame” – frisa o Sindicato.
Foto: Thiago Guimarães-Agência Petrobras/Divulgação
“Os riscos ambientais relacionados a essas alienações, sem os devidos cuidados técnicos, colocam em risco todo o setor petrolífero. Por isso que ainda foi requerido, dentro da Ação Civil Pública, o cumprimento dos normativos legais, como auditoria das operações e realização de audiências públicas. A ação, proposta na Justiça Federal do Espírito Santo, pede a suspensão da venda dos ativos até que a aludida auditoria seja devidamente realizada, bem como a reparação integral dos danos, além da apresentação dos requisitos para a devida garantia das operações” – complementa.
Foto do destaque: Thiago Guimarães-Agência Petrobras/Divulgação
