A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) entregou hoje (14) à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) uma nova tabela de preços para a composição do valor do frete do transporte rodoviário de cargas.

Segundo o presidente da associação, José Fonseca Lopes, a sugestão concentra as propostas de diversas entidades que representam a categoria, entre elas a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).

“Cada um fez sua planilha de acordo com o tipo de caminhão e de carga. Um fez os cálculos para caminhão de dois eixos, outro fez o mesmo para caminhão de três eixos. Cada um veio com uma proposta diferente, tumultuando o meio de campo. A sugestão da Abcam procura contemplar todas as modalidades de transporte”, disse Lopes.

A associação reúne cinco federações de caminhoneiros e 59 sindicatos, representando a quase 600 mil profissionais.

O presidente da Abcam admitiu que há disputa entre caminhoneiros e representantes de outros segmentos sobre o tabelamento do frete, principalmente por parte do setor agrícola, e disse ser contrário à hipótese de nova paralisação neste momento de negociação. Segundo ele, a categoria “não aguenta mais” esperar pela definição do valor mínimo do frete.

“Temos famílias para sustentar, prestações para pagar, manutenção dos veículos. Os caminhoneiros estão vendendo o almoço para pagar a janta. Enquanto isso, há centenas de caminhões carregados, servindo para armazenar cargas, porque ninguém aceita este frete, nem um lado, nem de outro”, afirmou. Ele classificou a proposta da Abcam como “transparente” e capaz de garantir melhores condições de sobrevivência aos caminhoneiros e contemplar as áreas agrícola, industrial e comercial.

“Estamos trabalhando com tipo de veículo, quantidade de eixo e carga. Tecnicamente, nosso pessoal chegou a um denominador comum, uma proposta intermediária, que pode ou não resolver a situação. Em algumas situações. o valor pode cair um pouquinho ou igualar, mas nunca além do já apresentado anteriormente, na primeira tabela”, acrescentou Fonseca. “Pode não dar em nada, mas estou fazendo minha parte. Estou demonstrando que não é fazendo pressão, ameaçando, que vamos encontrar uma solução. Porque se antes o mercado era de livre negociação, agora estamos avançando para termos um frete mínimo.”

O sindicalista solicitou uma reunião com o ministro Luiz Fux, relator das ações apresentadas na semana passada pela Associação do Transporte Rodoviário de Cargas do Brasil (ATR Brasil) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), que sustentam que o tabelamento do frete fere a livre concorrência.

Tabelamento

O tabelamento foi uma das reivindicações de caminhoneiros atendidas pelo governo federal, no fim do mês passado, para tentar pôr fim à paralisação que durou 11 dias e afetou setores da economia.

Desde então, o governo já editou duas tabelas de frete. A primeira foi publicada noDiário Oficial da União de dia 30 de maio e vigorou até 7 de junho, quando foi editada a segunda versão da tabela. Esta, no entanto, permaneceu válida por apenas algumas horas, já que, na prática, acabou sendo suspensa pela ANTT no mesmo dia.

As duas primeiras tabelas são alvos da disputa de interesses entre caminhoneiros e representantes do setor produtivo. De um lado, donos de transportadoras rodoviárias e caminhoneiros autônomos se queixam de que os valores atualmente pagos pelo frete mal cobrem os custos das viagens, como combustível, pedágio, alimentação e manutenção do veículo. De outro lado, empresários de outros segmentos, principalmente agropecuário, alegam que o estabelecimento de um valor mínimo para o frete limita a concorrência e aumenta os custos de transporte de cargas.

A primeira versão contemplava os interesses dos caminhoneiros ainda em greve, estabelecendo um valor mínimo de frete a partir do qual os autônomos pudessem negociar com as empresas transportadoras o valor dos serviços. Já a segunda versão, ao reduzir o valor do frete, agradou mais ao setor produtivo.

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