Com o calorão dos últimos dias, é inevitável o aumento do consumo de água, com uma frequência maior de banhos ou para outras tarefas cotidianas. Neste contexto, a Reportagem conversou com o diretor-geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), René Michel Kherlakian, para entender como está o abastecimento de água em São Mateus. Segundo o diretor, o serviço está dentro da normalidade.

“A captação está normal. O problema que ocorre, às vezes, são rompimentos de redes” – relata René Michel, sobre reclamações de interrompimentos pontuais no abastecimento relatados no final de semana, principalmente nos bairros na zona oeste de São Mateus.

“As nossas redes são muito antigas e quando ocorrem rompimentos em redes de grandes diâmetros é preciso parar a estação até fazer o reparo. Nesse momento, naturalmente, essa ação despressuriza o sistema. Mas estamos atendendo e graças a Deus não está tendo falta de água” – pontua.

René Michel Kherlakian é o diretor-geral do Saae de São Mateus.
Foto: Arquivo TC Digital

Ele explica que a falta é registrada em alguns momentos principalmente porque a pressurização da rede é demorada.

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Segundo René, a autarquia ainda reforça o abastecimento de água nas comunidades rurais, “ou onde for necessário, com o uso de caminhões pipa, que também podem ser solicitados pelos moradores.

 

Diretor afirma que a salinização na captação está dentro dos padrões

De acordo com o diretor do Saae, não foi observada salinização no ponto de captação de água do Saae no Rio Cricaré, na altura do Bairro Porto. Ele ressalta que o ppm (partícula por milhão) de sal na água na captação está entre 20 e 25 ppm, dentro dos padrões. Ele frisa que é considerada potável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a água com até 250 ppm.

 

POÇOS

René Michel ressalta que alguns poços profundos estão em funcionamento, enquanto outros são ligados uma vez na semana “para estarem aptos caso tenha necessidade”. Ele frisa que essa manobra é feita “para não ser pego de surpresa”. O diretor destaca que o procedimento se trata de “uma manutenção preventiva para testar tudo, parte elétrica e todo o funcionamento”.

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Segundo ele, ao todo são 15 poços profundos principais perfurados em São Mateus, dos quais quatro são utilizados continuamente. “Os demais estão parados e serão utilizados em uma eventual necessidade para abastecer a população. Já os poços perfurados na Avenida Cricaré, a gente não usa. A maioria dos poços que foram feitos na administração anterior não foi nem colocado bomba. A vazão era tão pequena que não valia a pena” – complementa.

Foto do destaque: Arquivo TC Digital

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