O jornal Tribuna do Cricaré completa hoje 39 anos de circulação ininterrupta. Essa história, que teve início no dia 12 de janeiro de 1984 pelas mãos talentosas e inteligência ímpar do jornalista Antonio de Castro, também foi escrita por muitas pessoas que fizeram e fazem parte desta caminhada. E hoje, quem relata um pouco dessa história são os leitores.

Nesta data festiva para o jornal, a Reportagem ouviu leitoras que têm uma ligação íntima com a TC. Rosimeri Maria de Jesus, 41 anos, é tecenauta na veia. Ela já fez parte do quadro de colaboradores e hoje é mestre em ensino formada pelo Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), exercendo a função de diretora do Centro de Educação Infantil Municipal São Francisco de Assis, localizado no Bairro Litorâneo.

“Eu já trabalhei na TC e devo muito ao Márcio [Castro, Diretor Geral da Rede TC de Comunicações], não só pela oportunidade de trabalho, mas porque ele me fez acreditar em uma Rosimeri que eu não enxergava. E ele falava isso: se você enxergar o potencial que você tem, irá me entender” – declara a tecenauta –nomenclatura carinhosa criada pelo jornalista Antonio de Castro para tratar as pessoas que leem e que se identificam com o jornal Tribuna do Cricaré.

“Palavras como essas me impulsionaram a querer mais. Falar da TC é retomar a história da minha vida também e me emociona muito. Me sinto muito honrada em participar desse aniversário” – frisa.

Para ela, falar da TC é uma responsabilidade muito grande. “A TC se inscreve na história da nossa Cidade. A TC e a cidade de São Mateus têm uma identidade muito peculiar. Para mim, que nasci na cidade e trabalhei no jornal, não tem como não me emocionar em cada aniversário. É falar da história de valorização de uma gente. A TC revela no seu dia a dia uma história bonita de ser contada. Eu sou muito fã do trabalho da TC e fico muito feliz de participar dessa história. Estou falando com a minha alma” – declara.

ESTUDOS

Rosimeri lembra que foi incentivada na TC a continuar com os estudos e a ter uma formação acadêmica. “Fui contratada para trabalhar com assinaturas e fui crescendo na empresa. Fui promovida para publicidade e vendas na gráfica. Fui subindo degraus e chegou um ponto que acreditei que podia subir um pouco mais e ousei fazer faculdade. As palavras do Márcio, que é um cara que sou fã, sempre ecoaram em cada escolha que eu fiz e eu sempre fiz questão de participar ele dessas conquistas”.

Ela conta que quando começou a faculdade, de Pedagogia na então Faculdade Vale do Cricaré, pediu orientação ao Diretor Geral Márcio. “Eu vi que ele vibrava. Então, quem passa pela TC tem essa oportunidade”.

Rosimeri, com o marido Ailton Wagmaker, no aniversário de 10 anos da filha Emanuelly. (Foto de divulgação)

 HISTÓRIA DE LUTA

A diretora escolar afirma ainda que acompanhou o movimento que a TC fez para que o Ceunes fosse o espaço de todos. “E eu gostava de me balizar nessas discussões que o Márcio fazia com muita naturalidade. Eu acreditei nisso e quis participar desse espaço. A minha história de vida, de crescimento profissional, de conquista pessoal, também está ligada à história da TC e me sinto honrada por me participarem disso”.

Rosimeri lembra que sempre gosta de fazer contato com a TC e sugerir pautas dentro da editoria do Programa TC na Escola. “Estou para participar aqueles que respeitam os feitos, que acreditam, que promovem vida. Tudo aquilo que faça com que eu vibre, acredito que vai fazer a TC vibrar também. Por isso estou sempre em sintonia. Faço questão de estar próxima, de convidar a TC para os eventos porque ela tem credibilidade. Tudo que publica, aposta, acredita, é aquilo que realmente é certo. E nós estamos dando certo. A gente deu certo e a gente faz parte da história da TC” – complementa.

A tecenauta, que reside no Bairro Morada do Ribeirão, nasceu e foi criada no Bairro Porto. Ela frisa que vem de uma geração de meninas que estavam em vulnerabilidade. “Pretas, do Porto, que sofreram com enchente, que teve casa própria por conta de programa social do Governo Federal. Então, quem ia acreditar que eu poderia voar? A TC fez isso quando aquela menina entrou na empresa”.

Rosimeri é casada com Ailton Wagmaker com quem tem uma filha, Emanuelly, de 10 anos.

Rosimeri, que tomou posse recentemente como diretora do Ceim São Francisco de Assis do Bairro Litorâneo, já integrou o quadro de colaboradores da TC.

 

Evolução da TC

O jornal Tribuna do Cricaré foi lançado como quinzenário em 12 de janeiro de 1984, passando a semanário em 1985. Depois passou a bi-semanário (duas edições por semana) e a tri-semanário. Em julho de 1998, o jornal tornou-se diário, como resultado natural de um processo permanente de evolução e melhorias contínuas, que o consolidou como o maior jornal do interior do Espírito Santo.

Implantado com o sistema de impressão tipográfica em 1984, em gráfica terceirizada, a TC adquiriu seus primeiros equipamentos tipográficos em 1985 através de financiamento do Banestes. Seguiu sua trajetória de evolução tecnológica e em 1990 se tornou o primeiro jornal do Espírito Santo a implantar a editoração eletrônica de suas páginas utilizando tecnologia digital. Assim, neste mesmo ano, implantou a impressão offset.

Fundado pelo jornalista Antonio de Castro, hoje aposentado, e com a participação direta de seu irmão Márcio Castro, que hoje compartilha a direção da empresa com o filho Alexandre Castro.

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