Diretor do Centro Universitário Norte do Espírito Santo, o professor Luiz Antônio Fávero Filho avalia que a saída da Petrobras do norte do Espírito Santo “deixa um vazio” e incertezas sobre qual será o cenário para o meio acadêmico. O Ceunes, inclusive, oferece o curso de Engenharia de Petróleo, entre outras engenharias.

Professor Luiz explica que pode haver um vácuo no setor educacional entre a saída da Petrobras e a instalação de novas empresas petrolíferas. Ele diz que recebeu relatos de outros estados, que tiveram ativos da Petrobras vendidos, em que as empresas não se instalaram. Em outros locais, entravam, mas não conseguiam permanecer.

“A gente entende que a relação com empresa pública gera possibilidade de desenvolvimento, de investimentos, fomento de novas ideias. As pequenas empresas, quando vêm, elas compram tecnologia de alguém, não tem capital suficiente para investir em inovação” – sustenta o diretor.

Diretor do Ceunes, professor Luiz Fávero entende ainda que a compra dos ativos da estatal não garante que a empresa assumirá todos os compromissos ambientais firmados anteriormente pela Petrobras. Foto: Arquivo TC Digital

Ele entende ainda que a compra dos ativos da estatal não garante que a empresa assumirá todos os compromissos ambientais firmados anteriormente pela Petrobras.

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GETÚLIO VARGAS

Lembra do aniversário da morte de Getúlio Vargas, na segunda-feira (24), o diretor do Ceunes frisou que o ex-presidente registrou na carta que deixou antes de morrer a defesa do patrimônio brasileiro.

“Enquanto Getúlio defendia uma empresa soberana, a Petrobras tomou a decisão de saída do norte do Estado, com argumento exclusivamente econômico. Não está preocupada mais com o desenvolvimento do País” – enfatiza.

Ele lembra que existe o papel social das empresas públicas que precisa ser levado em conta.

FVC entende que saída é prejudicial

Diretor acadêmico adjunto da Faculdade Vale do Cricaré, Gabriel Riva entende que “uma empresa estatal de importância global, como a Petrobras, possui um papel relevante no desenvolvimento local, regional e nacional”. Por este motivo, ele afirma que a saída da estatal é prejudicial para o norte capixaba.

Em nota, Gabriel avalia que a escolha da estatal pela saída é negativa, mas que a população do norte tem histórico de superação. Foto: Arquivo TC Digital

Em nota, Gabriel avalia que a escolha da estatal pela saída é negativa, mas que a população do norte tem histórico de superação. “A sociedade norte capixaba tem uma história de desenvolvimento e superação independente de uma única empresa. Seguiremos nos desenvolvendo pelos anos que virão” – salientou.

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