Teatro Anos 60 volta ao palco em festival regional

Os alunos da Escola Viva Marita Motta voltam ao palco com o Teatro musical Anos 60 dia 7 de agosto no Projeto Cultura na Rede, da Secretaria Estadual de Educação (Sedu). Após a primeira apresentação no dia 12 de junho, o espetáculo voltou ao palco do auditório da escola na noite desta terça-feira, recebendo aplausos da comunidade escolar e familiares dos estudantes.

O professor de Artes Temir Costa disse que o teatro musicado é a culminância de projeto desenvolvido na sala de aula, envolvendo todas as vertentes econômicas, sociais e artísticas dos Anos 60. Participam do espetáculo 150 alunos, que através da arte abordaram a ditadura militar, movimentos que ocorriam no mundo e as músicas da sexta década do século 20. Cerca de 40 canções foram colocadas em cena, incluindo o samba, a jovem guarda, tropicalistas, músicas de protesto e a internacionais.

A diretora Bruna Bonomo reforçou a importância das apresentações do dia 12 de junho e de terça-feira, para uma aproximação ainda maior com as famílias dos alunos. Orgulhosa do desempenho dos estudantes, ela adiantou que o espetáculo foi inscrito no festival regional, que reunirá na própria Escola Viva Marita Motta, apresentações de escolas da área de atuação da Superintendência Regional de Educação, que envolve São Mateus, Jaguaré, Pedro Canário e Conceição da Barra.

Arte une estudantes

A estudante Henza Caroline Santos, 16 anos, observou um benefício do Teatro musical Anos 60: Unir mais os alunos e estudantes na Escola Viva Marita Motta. “Foi importante na convivência com as pessoas, aprendemos coisas novas e a amar mais. Reuniu gente que não se gostava, que tinha atrito e todos ficamos unidos a partir do espetáculo” – enfatizou.

No primeiro ano na Escola Viva, Henza ficou entusiasmada com o teatro musicado. “É um projeto grande, é um espetáculo de fato”, disse, orgulhosa em participar. O aluno Wesley Lima, também de 16 anos, era outro empolgado com a participação. “Foi muito bom o desenvolvimento do professor Temir com a gente. Demorou um tempo para pegar as letras e as músicas, mas deu tudo certo” – reforçou.