Jouhilton Estevão, o Jojoca, é um músico com mais de três décadas de estrada. Com talento indiscutível, lapidado ainda na juventude pelo maestro Datan Coelho, ele segue firme na Lira Mateense e compartilha os conhecimentos musicais com a garotada que frequenta suas aulas em instituições públicas e privadas. Com essa bagagem, é objetivo quando destaca a visibilidade aos artistas como principal contribuição do diário Tribuna do Cricaré para a arte e a cultura em São Mateus.

Jojoca: “Todos ganhamos espaços na TC”.

E tem sido assim na TC desde 1984. Pelas páginas da TC brilham artistas de todas as artes e dos mais variados estilos, gente e grupos de extensa tradição e novatos que debutam para o mundo. Quase sempre inspirados pela beleza do Vale do Cricaré. Como não recordar das crônicas de Vanderlei R. de Oliveira, o Floid, nas páginas da TC dos anos 80? E do teatro premiado de Oscar Ferreira, Luiz Costa, Cida Negris, Euclides Rampinelli, Jonas Bonomo, Adilson de Angelo e Claudio Lins? Como deixar de registrar a produção literária de Tunico Barbosa, Tião Honorato, Márcio Machado (Machadinho), Só-Só, Adriana Pin, Mônica Porto e César Domiciano? E o que falar dos momentos inesquecíveis com a música da Lira Mateense, da Família Coelho, de Jorge Afonso, das bandas Oásis e BlackOut, entre tantos nomes e estilos? E dos quadros de Reuto Fernandes, Carmen Garisto, Shila Joaquim, do artesanato de Dona Antônia Paneleira? Na Capital da Cultura Capixaba, há brilho para esses e milhares de outros artistas.

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Como uma enciclopédia viva, a TC registrou, e eternizou, a memória dos festivais de teatro (o Fenate, principalmente!), de música, de dança e de folclore, ocorridos em São Mateus e região nestas quase quatro décadas. “Todos ganhamos espaço nessa mídia informativa: desenhistas, poetas, musicistas, atores, arquitetos… Por isso continuo acompanhando a Tribuna do Cricaré até hoje” – confirma Jojoca.

Monique Cruz: “As pessoas não abrem mão da TC”.

“Conheço a TC desde sempre. Como meio de comunicação, considero o melhor, o mais eficiente, o de maior visibilidade. Cada vez que era divulgado um trabalho nosso, como isso repercutia na Cidade. Pode vir internet e outras mídias, mas o bom jornal ninguém deixa de ver. As pessoas não abrem mão da TC” –testemunha Monique Cruz, professora de dança, produtora cultural e bailarina.

Ela mesmo, ainda adolescente, debutou nas páginas da TC, há 19 anos. E é grata até hoje por aquele primeiro momento, quando, numa matinê de sábado, num cineteatro, mostrava o talento que encantaria os mateenses. “Imagine uma pessoa começando um trabalho, sem credibilidade nenhuma, com 20 alunos, e de repente é logo reconhecida. A TC viu, se encantou e publicou. Imagine a minha emoção. Senti-me tão grandiosa. E cada vez que sai uma matéria nossa na Tribuna do Cricaré é a mesma emoção”.

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Monique faz questão de destacar o espírito eclético que move a TC. “Publica de tudo, não é só um estilo, um padrão”. E é aí, na passagem da arte erudita para a cultura popular, que entra o testemunho de Dilzete Nascimento, a Nêga, que há cerca de três décadas comanda o centenário Jongo de São Benedito.

“TC sempre foi parceira, sempre acompanhou os grupos mais simples de nossa Cidade. Isso contribuiu muito e ajudou bastante a todas as entidades, que foram reveladas e hoje são respeitadas. A gente respeita muito o jornal Tribuna do Cricaré. Aos seus profissionais e diretores, só temos a agradecer. Nesses anos todos, Tribuna do Cricaré não deixou de nos ajudar, principalmente para a festa de São Benedito”.

Nêga do Jongo: “Sempre acompanhou os grupos mais simples”.
A Cidade de São Mateus é considerada a Capital da Cultural no Estado do Espírito Santo. -Fotos aéreas: AltisDrone

Sim, Dona Nêga, esse princípio sempre foi –e continua sendo– seguido por determinação do diretor-geral da Rede TC de Comunicações, Márcio Castro, e monitorado de perto por Antonio de Castro, fundador da TC e diretor de Redação por 34 anos. “São Mateus tem mais é que sentir orgulho de ter um jornal como Tribuna do Cricaré. Parabéns por todos esses anos, ajudando, acompanhando e fazendo acontecer a arte e a cultura em toda a região” – reverencia Nêga.

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