Com aceleração das vendas de celulose no exterior e pelos maiores volumes de papéis comercializados no mercado externo, a Suzano totalizou geração de caixa operacional de R$ 2,2 bilhões no período de abril a junho, um aumento de 25% na comparação com o trimestre anterior. “O EBITDA ajustado alcançou R$ 3,1 bilhões, com uma margem ajustada de 48% no período, excluindo-se as vendas de Klabin”, relata a assessoria da empresa, em mensagem à Rede TC.
“O ambiente de negócios no mercado de celulose continua desafiador, sobretudo em função de questões macroeconômicas e geopolíticas, ocasionando um desequilíbrio entre oferta e demanda. Identificamos, contudo, evolução na demanda ao longo do trimestre, suportando um melhor desempenho de nossas vendas. A competitividade em custos da companhia, associada à nossa solidez financeira, nos proporciona total resiliência para atuar em um cenário mais adverso” – afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
De acordo com a Suzano, as vendas de celulose atingiram 2,2 milhões de toneladas no segundo trimestre, expansão de 28% na comparação com o trimestre anterior. “As vendas de papel, de 301 mil toneladas, cresceram 10% em igual comparação. A receita líquida da Suzano atingiu R$ 6,7 bilhões no período. Quando considerados os resultados dos últimos 12 meses, a receita líquida acumulada soma R$ 29,4 bilhões.
O resultado líquido do segundo trimestre foi um lucro de R$ 700 milhões, beneficiado pelo maior volume de vendas de celulose e de papel e pelo impacto positivo da variação cambial no resultado financeiro. “No segundo trimestre, a saúde financeira da companhia foi ampliada pelo aumento da sua posição de liquidez para R$ 10,8 bilhões e pelo alongamento do prazo médio e redução do endividamento. A companhia também encerrou o primeiro semestre com investimentos totais de R$ 2,8 bilhões”. Os investimentos de capital em 2019 estão estimados em R$ 5,9 bilhões.