A Suzano anunciou nesta semana o objetivo de investir R$ 6,4 bilhões até dezembro deste ano. Entre os projetos previstos estão investimentos em modernização e expansão, estrutura logística, terras e manutenção operacional. O montante equivale a 20% da receita líquida pro forma da companhia em 2018, calculada a partir dos resultados alcançados separadamente pela Suzano Papel e Celulose e pela Fibria. As duas empresas, que deram origem à Suzano, concluíram a fusão em 14 de janeiro de 2019 e desde então operam como uma única companhia.

A maior parte dos investimentos, no total de R$ 4 bilhões, será destinada à manutenção florestal e industrial da companhia, que possui 11 fábricas e terras de plantio em 11 estados brasileiros. Além disso, a Suzano prevê investir R$ 2 bilhões entre projetos de modernização e expansão e em terras e florestas. “São investimentos remanescentes em projetos anteriormente divulgados ao mercado, incluindo a compra de terras e madeira da Duratex, bem como eventuais novos investimentos que possam trazer, futuramente, maior competitividade à companhia e que garantam a manutenção de crescimento sustentável”, afirma Marcelo Bacci, diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores da Suzano.

A Suzano participou no dia 26 de março da cerimônia de abertura do pregão do mercado norte-americano, na New York Stock Exchange (NYSE). Na sequência, promoveu nos Estados Unidos o primeiro Suzano Day desde a fusão entre Suzano Papel e Celulose e Fibria. -Foto: Divulgação

“A previsão de investimentos para 2019 conta ainda com R$ 400 milhões a serem destinados à construção de novos portos em Santos (SP) e em Itaqui (MA), projetos fundamentais para o escoamento da produção de celulose da companhia e para melhorar ainda mais o nível de serviço prestado aos clientes localizados em diferentes continentes”, relata a assessoria da Suzano, em mensagem à Rede TC.

A divulgação da previsão de investimentos anuais aconteceu em uma semana marcada por grandes eventos. A Suzano participou no dia 26 de março da cerimônia de abertura do pregão (“Opening Bell”) do mercado norte-americano, na New York Stock Exchange (NYSE). Na sequência, promoveu nos Estados Unidos o primeiro Suzano Day desde a fusão entre Suzano Papel e Celulose e Fibria. Neste dia 28 de março foi realizado o Suzano Day em São Paulo. Ambos os eventos contaram com a presença de analistas, investidores e jornalistas especializado em economia e no setor de papel e celulose.

Ainda durante os eventos, a Suzano anunciou detalhes sobre a nova estrutura da empresa e informou que as sinergias operacionais resultantes da união entre Suzano e Fibria podem chegar a um valor entre R$ 800 milhões a R$ 900 milhões por ano.

Sobre a Suzano

“A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas” – relata a assessoria.

Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. “A Suzano tem aproximadamente 37 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de eucalipto, as quais permitam a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas” – complementa a assessoria.

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