SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (24) o adiamento do Carnaval 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus. Nem escolas de samba nem blocos de rua desfilarão em fevereiro.
“Finalmente batemos o martelo e estamos adiando o Carnaval. Conversamos com vários blocos de Carnaval, os blocos tradicionais da cidade… e tanto as escolas de samba quanto os blocos entenderam a inviabilidade de organização do Carnaval para fevereiro do ano que vem”, disse Covas.
Segundo ele, o desfile das escolas de samba, que integra o calendário de eventos da cidade, atraiu 120 mil pessoas ao Anhembi e movimentou R$ 227 milhões em 2019. Ainda segundo o prefeito, as três semanas de desfiles de blocos de rua renderam aos cofres da cidade cerca de R$ 2,75 bilhões.
Além disso, a parada LGBTQIA+ presencial de 2020, que seria realizada em 29 de novembro, foi cancelada. A edição de 2021 do evento foi adiada para novembro do próximo ano, também por causa da pandemia.
Em junho, mês do Orgulho LGBTQIA+ e quando tradicionalmente a parada paulistana é realizada, o evento ocorreu de forma virtual. Inclusive, a Paulista foi iluminada com as cores do arco-íris em homenagem à ausência dos milhares de participantes que coloriam a avenida.
Outro famoso evento paulistano, a Marcha para Jesus, que também deveria ter acontecido em junho, foi cancelada e substituída por uma carreata.
Realizado anualmente no feriado de Corpus Christi, é o maior evento gospel evangélico do Brasil. Em 2019, Jair Bolsonaro (sem partido) se tornou o primeiro presidente a participar da marcha desde sua criação em 1993.