O futuro secretário estadual da Educação Vitor de Angelo está monitorando o Programa Escola Viva, que possui 32 unidades em atividade em todo o Estado e tem a previsão de mais quatro em funcionamento no início do ano letivo de 2019. “É preciso reconhecer, claro, que alguma coisa, até de significativa, foi feita”, comenta o secretário. Ele pondera, entretanto, que há questões a serem corrigidas em ações na gestão que se encerra na Secretaria Estadual da Educação.

Vitor salienta que, apesar de não alterar de maneira significativa o funcionamento da rede, considera negativo o fato de as unidades do programa Escola Viva terem sido instaladas a partir da reorganização de escolas que já estavam em funcionamento. “Não é uma fala política no sentido de criticar, pura e simplesmente, a atual gestão. Estou reproduzindo aquilo que pode se verificar com pais e alunos que foram afetados por essa organização. Essas unidades foram abertas a partir do fechamento, ou da reorganização, das unidades que existem. É verdade que criamos Escolas Vivas, mas muitas delas, ao serem abertas, não permitiram que alunos que estavam na rede permanecessem na nova unidade”.

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O futuro secretário citou, como exemplo, a discussão em torno da Escola Viva de Conceição do Castelo, que é uma das quatro planejadas para serem instaladas pela Sedu no início de 2019. “Essa é uma questão negativa que acompanha os pontos positivos. A pergunta que precisa ser feita é: até que ponto a gente pode comemorar a abertura de uma nova escola, se isto está sendo feito às custas de tantos problemas? A gente tem muitos desafios para saber o que é bom e manter. Não podemos ter a ilusão de que nada de bom foi feito, mas o nosso foco precisa ser sobretudo nas coisas que não estão boas”.

 

ESCOLA SEM PARTIDO

Sobre o projeto Escola Sem Partido, em tramitação no Congresso Nacional, o futuro secretário Vitor de Angelo afirma que a proposta busca atacar um problema sem, contudo, uma avaliação condizente com a formulação de uma política pública. Para ele, toda política de estado deve estar embasada em informações. “As perguntas que eu me faço são: quais dados temos sobre os problemas alegados por aqueles que defendem? Estamos discutindo com que base uma política para a educação? Quantos casos de doutrinação temos mapeados? Eu até aqui, confesso, não conheço, nunca tive acesso, desconheço”.

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Vila Velha–ES

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