JEREMIAS WERNEK
PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) – O Grêmio vive um impasse com relação ao penúltimo jogo da fase de grupos da Libertadores. A partida diante da Universidad Católica, do Chile, está marcada para o mesmo dia em que ocorre o show da banda Metallica na Arena do Grêmio.

Arena do Grêmio. Foto: Reprodução

A empresa que administra o estádio ainda analisa o caso, e o clube gaúcho sabe que dificilmente a Conmebol aceitará remanejar a partida para nova data. O jogo está marcado para 21 de abril.

No contrato entre Grêmio e Arena, o clube tem prioridade no uso do estádio para jogos de futebol. A cláusula prevê situações justamente como essas, de conflito nas datas. O problema é que o show foi marcado antes e envolve uma banda do exterior. A alta cúpula da Arena Porto-Alegrense, empresa que administra o estádio, retoma as atividades apenas em 15 de janeiro.

A Conmebol não deve topar uma nova data, mesmo se houver pedido, por conta do contrato de TV. O jogo do Grêmio com o time chileno está na grade do SporTV, por exemplo.

Os dirigentes do Grêmio não abrem mão de atuar dentro da Arena pela Libertadores.

Em 2019, o clube negociou diretamente com o COL (Comitê Organizador Local) da Copa América e conseguiu usar o estádio, mesmo depois do prazo original para entrega do equipamento como sede dos jogos entre seleções. À época, o time de Renato Gaúcho encarou somente o Fortaleza em Caxias do Sul.

O Grupo E da Libertadores de 2020 também conta com América de Cali-COL e o vencedor de duelos eliminatórios pelas fases preliminares. Existe a chance de o Internacional entrar na chave.

A estreia do Grêmio na Libertadores deste ano é contra o América de Cali, na Colômbia, em 3 de março. O primeiro jogo como mandante será justamente contra o adversário que vier dos mata-matas em fases preliminares.

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