Por
Claudio Caterinque
Repórter

Novas flexibilizações poderão ser adotadas no Estado até o final, como retomada regular das aulas presenciais, funcionamento normal das atividades econômicas e até eventos públicos. Porém, essa abertura só poderá ser dificultada caso haja circulação de variante mais agressiva, como a delta.

A avaliação foi feita pelo secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, na tarde de ontem. De acordo com ele, uma avaliação de cenário apresentada há cerca de 60 dias mostrou que agosto e setembro seriam os meses de transição de uma fase mais dura para outra com mais flexibilizações, onde seriam preservadas parte das medidas de restrições.

Ele ponderou que a maioria dos municípios –74– estão classificados nesta semana em risco baixo e já possuem inúmeras atividades autorizadas, com exigência de protocolos. “No contexto de risco baixo, as responsabilidades recaem muito mais sobre o indivíduo, as instituições e atores econômicos que o Estado. Podemos ter até o final do ano novas mudanças” – frisou.

No entanto, esse quadro só será diferente caso ocorra um novo comportamento da pandemia. “Escape vacinal [quando a mutação do vírus escapa do efeito do imunizante], circulação de variante que aumente a letalidade e internação, nós podemos modificar, inclusive retroagir em algumas medidas já adotadas” – alerta.

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O secretário destaca também que, mantidas as atuais características da pandemia e concretizando o avanço da vacinação ao longo deste semestre, novas medidas de flexibilização poderão ser adotadas, “sempre compreendendo que o uso das máscaras e testagem em massa são medidas que serão mantidas por mais tempo”.

Subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin afirmou que, devido ao que considerou como notícias boas, a preocupação é que a população relaxe nas medidas contra a proliferação da doença no Estado, como o abandono do uso de máscaras e adoção de outros protocolos sanitários.

 

Foto do destaque: Tomaz Silva/Agência Brasil

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