O secretário Henrique Follador disse em nota que a Secretaria Municipal de Saúde não foi comunicada sobre pesquisa com teste de covid-19 aplicada por um grupo de 17 pessoas, quinta-feira (14), em São Mateus.

Eles não faziam parte dos profissionais que realizam o inquérito sorológico do novo coronavírus, aplicados na parceria da Secretaria Estadual da Saúde e Prefeitura. O grupo foi detido e encaminhado para a 18ª Delegacia Regional de São Mateus. A Polícia Civil frisou que três deles assinaram um termo circunstanciado e foram liberados.

Follador relata que foi dito pelo grupo aos policiais que os participantes eram contratados por uma faculdade do Rio Grande do Sul e pelo instituto de pesquisa Ibope Inteligência para fazer o levantamento de casos do novo coronavírus em São Mateus.

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Após denúncia, a PM foi ao Bairro Forno Velho (Cohab), onde dois homens, identificando-se como funcionários da saúde, estavam visitando as residências e colhendo sangue para o teste de covid-19. Os policiais entraram em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, que informou não ter conhecimento da pesquisa.

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O Batalhão de São Mateus acrescenta que uma supervisora do grupo disse que coordenava uma equipe de 17 pessoas, que estavam em diversos bairros. Sendo assim, a PM encaminhou o grupo e materiais para a Delegacia. O secretário Henrique Follador acrescenta que no grupo não havia nenhum médico, enfermeiro ou alguém ligado à área de Saúde.

Materiais apreendidos com os supostos pesquisadores. Foto: Claudio Caterinque/TC Digital

POLÍCIA CIVIL

Em nota, a Polícia Civil detalha que três pessoas do grupo assinaram um termo circunstanciado, com base no artigo 41 da Lei de Contravenções Penais, relacionado à provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar ato capaz de produzir pânico ou tumulto. “Os três foram liberados para responder em liberdade, após assumir o compromisso de comparecer em juízo”, conclui a PC.

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