EDER TRASKINI • SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Se existe uma principal diferença entre Jorge Sampaoli, do Santos, e os treinadores brasileiros é o rodízio no time titular. O argentino, que não se queixa por não conseguir repetir um time, parece fazer de tudo para sempre escalar equipes diferentes.

No sábado (5), às 17h, contra o Vasco, o treinador atingirá a marca de 50 jogos totais no comando do Santos e, até aqui, foram 47 escalações diferentes entre si nas primeiras 49 partidas. Número improvável para um elenco que não tem tantas peças quanto Palmeiras e Flamengo, acima do time alvinegro no Brasileiro.

Sampaoli só repetiu uma escalação utilizada em duas oportunidades. A equipe que sofreu a goleada de 5 a 1 para o Ituano, pelo Paulistão, foi a mesma que empatou com o River Plate-URU, sendo eliminada da Copa Sul-Americana.

Já o time que bateu o América-RN por 4 a 0, na Copa do Brasil, foi o mesmo que venceu o Vasco por 2 a 0 pelo mesmo torneio. As duas escalações, no entanto, não podem mais ser repetidas pelo treinador, pois contaram com atletas que não estão mais no plantel do Santos.

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Na primeira repetição, o Santos entrou em campo com: Vanderlei; Ferraz, Aguilar, Gustavo Henrique e Copete; Alison, Pituca e Sánchez; Soteldo, Derlis e Jean Mota. Já na segunda vez, a equipe teve: Everson; Ferraz, Aguilar, Gustavo Henrique e Pituca; Alison, Sánchez e Jean Mota; Rodrygo, Derlis e Soteldo.

Aliás, somente duas escalações do período antes da parada para a Copa América podem entrar novamente em campo: os times que enfrentaram o Corinthians pelas semifinais do Paulistão. No entanto, uma repetição se torna improvável, uma vez que Everson ganhou a vaga de Vanderlei no gol.

O restante das escalações utilizadas contou com ao menos um atleta que não está mais à disposição de Sampaoli.

Diante da equipe carioca, Sampaoli deve atingir a 48ª escalação diferente. Isso porque Lucas Veríssimo não estará à disposição, suspenso pelo cartão vermelho recebido no último jogo.

O zagueiro é figurinha carimbada no time e ficou fora de apenas uma partida desde a retomada do Brasileiro, contra o Avaí, quando Felipe Aguilar, atualmente em baixa no time, foi titular.

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