Ruralistas jaguarenses voltaram a defender uma política de preço mínimo do café conilon. Entrevistas dos pela Rede TC, Evilázio Sartório Altoé e Marcos Guerra afirmam que o objetivo é dar mais segurança e proteção para o homem do campo. Eles destacam que os preços mínimos do café não estão de acordo com os custos de produção dos cafeicultores, que aumentaram em maior proporção em virtude dos reajustes de insumos, como combustíveis, fertilizantes, entre outros.

De acordo com Evilázio, a defasagem no preço do café conilon, por exemplo, não permite que o produtor rural obtenha lucro com a produção, tornando a atividade quase que estagnada na região. “Jaguaré este ano deve ter uma produção boa, mas precisa melhorar o mercado. A nossa parte estamos fazendo muito bem” – frisou. Ex-prefeito de Jaguaré, Evilázio destaca ainda que também é preciso uma política de valorização do trabalhador rural, além de uma reavaliação da legislação trabalhista.

“O trabalho no campo é feito com muita dificuldade. Precisa de uma legislação com mais aberturas. Antigamente o trabalhador rural aposentava com mais tranquilidade. A gente sabe que é trabalhoso para o homem do campo criar os filhos na roça, por exemplo. Então o governo tem que ver isso aí pra gente” – observou.

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“AS COISAS ESTÃO MELHORANDO”
Evilázio observa também que a situação no campo está melhorando, em relação aos últimos anos, quando os produtores rurais do Município enfrentaram o auge da crise hídrica. “As coisas estão melhorando. Estamos com uma produção melhor, o clima está ajudando e isso é bom porque baixa os custos de produção” – enfatizou o ruralista.

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