Apresentações culturais, valorização das características capixabas e tecnologia. Essas foram as propostas presentes no anúncio da pré-candidatura do deputado federal Felipe Rigoni ao governo do Espírito Santo. O evento realizado em Vitória, na última terça-feira (17), contou com a participação de dezenas de pessoas e buscou surpreender com diferença dos encontros políticos tradicionais.

“Nosso objetivo é criar uma conexão com a sociedade. O projeto será baseado em muita escuta, então nada mais justo do que ouvir quem realmente entende do assunto: o povo capixaba”, disse o deputado. 

Primeiro parlamentar cego do país, Felipe Rigoni falou sobre a sua trajetória pessoal e o projeto de um novo ciclo de desenvolvimento para o Espírito Santo.

“Já me disseram que ser pré-candidato ao governo é sonhar grande demais. Mas na minha vida sempre foi assim. No lugar de ouvir o que os outros falam, a gente tem que sonhar grande e transformar a própria vida. Eu nasci em uma família de classe média, de descendentes de italianos. Foram meus pais que me deram a base de valores para que eu enfrentasse tudo na minha trajetória”, afirmou. 

APOIO NACIONAL

O presidente nacional do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar (PE); a senadora e presidente do União Brasil Mulher, Soraya Thronicke (MS), e o líder do partido na Câmara, Elmar Nascimento (BA), participaram de forma virtual, por meio de um vídeo. “Parabéns, Felipe, estamos muito felizes com esse projeto, que vai proporcionar mais igualdade e mais oportunidades para o Espírito Santo”, disse Bivar. 

Ao discorrer sobre seus planos, Rigoni ressaltou a importância de viver em um estado que seja mais justo, eficiente e próspero: “Os desafios são grandes, mas os sonhos são maiores ainda, e não nos faltam coragem e ousadia. Eu tenho certeza de que a gente pode construir um projeto completo para o Estado e, a partir dele, fazer nascer um novo ciclo de desenvolvimento para todos: o jovem que tem que ralar para conquistar a vida, a mãe de família que precisa de bons serviços, o empresário que precisa de apoio para gerar mais negócios, os mais vulneráveis e todos que buscam uma vida melhor”.

AGRICULTURA E INFRAESTRUTURA

Rigoni destacou a necessidade de o Espírito Santo viver um novo ciclo de desenvolvimento, com fortalecimento da agricultura, investimentos em infraestrutura e melhorias na educação e na segurança. No ciclo atual, que completa 20 anos em 2022, o governo estadual foi liderado por somente duas pessoas, Paulo Hartung e Renato Casagrande.

“Esse ciclo foi bom para colocar o Espírito Santo nos trilhos. Mas agora é hora de uma nova geração colocar o Estado na pista de decolagem. Porque nós merecemos mais. Vamos valorizar e transformar a agricultura no nosso Estado. Somos o segundo Estado do Brasil em proporção de área rural. Precisamos valorizar os produtores com um amplo programa de recuperação de estradas, e um complemento do seguro rural para a proteção das culturas”, afirmou Felipe Rigoni.

 

 

EDUCAÇÃO

A educação pública do Espírito Santo é bem avaliada no Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, mas o resultado está longe de ser satisfatório, e é necessário conectar a escola às reais demandas do mercado, ressalta o pré-candidato.

“A nossa educação tem boa avaliação, mas é nota 4,5 de 10. É pouco. Se fosse um aluno, não passaria de ano. Precisamos nos preocupar com a aprendizagem das nossas crianças e dos nossos jovens. Vamos trabalhar incansavelmente para ter de volta as escolas de tempo integral, com seus projetos de vida e educação profissionalizante. Também precisamos ter uma educação técnica voltada para as necessidades regionais e as demandas do mercado global”.

Outra prioridade de Felipe Rigoni é a cultura, que também tem o potencial de gerar renda: “Cultura e arte movem o desenvolvimento humano, atraem investimentos e fazem com que tenhamos qualidade de vida. O desenvolvimento social é amplo, mas precisamos fortalecer os vínculos familiares. As famílias apoiadas pelo Estado devem ter um plano, só assim ganharão as suas independências e terão liberdade de escolhas. A valorização dos projetos sociais que hoje prestam trabalhos relevantes, que muitas vezes deveriam ser papel do estado é essencial. Só com o apoio delas será possível chegar aos que mais precisam”.

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