sábado, março 22, 2025
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“Quem participou ativamente do processo das Eleições saiu fortalecido”, afirma Marcelo Santos

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelo Santos, afirma que esteve presente, de forma ativa, em 77 dos 78 municípios capixabas nas Eleições Municipais de 2024. Em entrevista exclusiva à Rede TC de Comunicações, o parlamentar avalia que, “quem participou ativamente do processo das Eleições saiu fortalecido”.

Marcelo Santos explica que somente em Aracruz não teve uma presença mais ativa porque havia definido apoio ao deputado Alcântara Filho, mas ele declinou da candidatura e ele decidiu não apoiar outro nome.

“Entendo que o resultado foi muito bom. Primeiro, que eu acredito que a população espera que o político, seja deputado, prefeito, governador, tenha posição e não seja inimigo do seu adversário. Eu tratei a todos os meus adversários com respeito, mas marcando a posição de que lado eu estava na cidade. Por entender que era o melhor projeto para a cidade, pela relação de parceria construída ao longo do tempo, e foi assim que tratei a minha relação na disputa eleitoral” – sustenta.

O deputado estadual Marcelo Santos fala ainda sobre uma possível reeleição ao cargo de presidente da Assembleia Legislativa, além de uma candidatura a deputado federal em 2026.
Foto: Ascom-Ales/Divulgação

Marcelo Santos reforça que participou de projetos vitoriosos para cargos majoritários em 48 municípios capixabas, além da eleição e reeleição de centenas de vereadores. “Obtivemos um crescimento bacana na Região Metropolitana da Grande Vitória, não só com os atores principais, os prefeitos, mas principalmente nas câmaras. Em alguns colégios eleitorais, o vereador tem uma votação que pode ser maior inclusive que de um prefeito eleito no interior” – avalia.

 

CARTEIRA DE PROJETOS

Com o processo eleitoral definido, Marcelo Santos recomenda aos eleitos e reeleitos a prepararem o que ele chama de carteira de projetos. “Principalmente neste momento em que nós temos um orçamento que já está na Assembleia, que cresce aproximadamente R$ 5 bilhões [para 2025 em relação a 2024]. Será muito importante para que os prefeitos, os que alcançaram a reeleição e aqueles que estão chegando agora, possam se preparar para fazer entregas ainda maiores para a população dessas cidades” – reforça.

Dentro dessa recomendação, o presidente da Ales reforça que a carteira de projetos deve ser ampla. “Estamos falando em educação, saúde, oscilação climática, reservação de água, preservação do nosso meio ambiente. Temos um trabalho a fazer, tratar as nossas encostas com responsabilidade, fazer a manutenção dos nossos córregos e rios porque a gente só lembra disso quando chove ou está seco demais” – frisa.

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PLANEJAMENTO

Neste sentido, Marcelo Santos entende que é importante o planejamento prévio. “Acho que nós estamos dando toda condição, liderados pelo nosso governador Renato Casagrande, é claro, mas a Assembleia, que é grande parceria do desenvolvimento do Espírito Santo, tem dado toda condição. Não tem um prego nesse Estado colocado com dinheiro público que primeiramente não passou pela Assembleia para que ela pudesse autorizar” – enfatiza. Por esse motivo, com um Orçamento previsto em R$ 29 bilhões para 2025, Marcelo Santos recomenda aos prefeitos e às câmaras estarem preparados.

 

Lideranças estudais também ficaram fortalecidas no processo eleitoral, avalia deputado

Na avaliação de Marcelo Santos, mesmo sendo uma eleição municipal, lideranças políticas estaduais também saem fortalecidas do processo, independente do resultado. Ele cita como exemplos o próprio governador Renato Casagrande, além do deputado federal Da Vitória, presidente estadual do Progressistas e coordenador da bancada federal capixaba em Brasília, o deputado Gilson Daniel, presidente do Podemos, além deputados estaduais.

Também se considerando vitorioso no processo, Marcelo Santos destaca as vitórias de Arnaldinho Borgo, em Vila Velha, Euclério Sampaio, em Cariacica, Wanderson Bueno, em Viana, e de Lorenzo Pazolini, em Vitória.

Na Serra, reforça que apoiou Pablo Muribeca, que acabou perdendo no segundo turno para Weverson Meirelles. “[Muribeca] não se elegeu, mas foi um grande vencedor da eleição. Furou uma bolha antes impenetrável de duas figuras, Audifax [Barcelos] e [Sérgio] Vidigal. Então, ele teve um patamar muito importante e se consolida entre as maiores lideranças do município da Serra” – reforça.

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Marcus da Cozivip é um grande vitorioso, aponta Marcelo Santos

 

Entre os eleitos que apoiou, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, destaca o prefeito eleito de São Mateus, Marcus da Cozivip, afirmando que ele foi um grande vitorioso.

“Em São Mateus apoiei o Marcus da Cozivip. Não estive tão presente na cidade, mas foi uma grande surpresa. Foi muito boa a vitória dele porque um grupo das forças políticas locais não acreditava que pudesse alcançar o resultado. Com trabalho, força de vontade, perseverança, ouvindo, porque ele soube ouvir, alcançou o resultado e é um grande vitorioso” – manifesta.

O deputado afirma ainda que ficou “muito feliz com essa vitória”, mesmo que não tenha participado de forma mais imersiva.

 

OUTROS APOIOS

Marcelo Santos destaca ainda a vitória de Lucas Scaramussa, em Linhares, apontando que “ele também furou uma bolha de grupos políticos tradicionais que sempre dominaram a cidade”. Citou as vitórias de Léo Português, em Anchieta, Paulo Cola, em Piúma, Peter Costa, em Mimoso do Sul, Thiaguinho, em Dores do Rio Preto, Kleilson Rezende, em Pedro Canário, Cláudio Boa Fruta, em Boa Esperança, Joadir Lourenço, em Laranja da Terra, “por sete votos”.

Teve outros candidatos apoiados por Marcelo Santos que não venceram, como é o caso de Márcio CDA, em Afonso Claudio. “O que importa nisso tudo, claro que você quer que o projeto ganhe, mas você tem consolidado lideranças que, independentemente dos resultados, se estabeleceram como grandes figuras políticas, que representam ali o sentimento da população, mesmo não estando no mandato”, afirma.

 

Deputado afirma que ainda não iniciou discussões sobre reeleição na Ales

 

Questionado se será candidato à reeleição na presidência da Assembleia Legislativa, o deputado Marcelo Santos disse que ainda não iniciou as discussões. Contudo, salienta que existe um processo natural para passa por uma possível reeleição. Ele detalha que houve uma provocação ao Supremo Tribunal Federal e obteve como resposta que existe a possibilidade de concorrer a mais um mandado na chefia do Legislativo estadual.

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“Mas vou dialogar, isso no tempo certo, com os meus colegas deputados. Que eles façam uma avaliação da gestão que nós fizemos até aqui, compartilhada. Se eles entenderem que devo continuar, porque eu dependendo do voto deles, naturalmente vou colocar meu nome à disposição. Mas vai ser no momento certo. Temos [ainda neste ano] o Orçamento para votar”.

A eleição da Mesa Diretora acontece em 1º de fevereiro de 2025.

 

CÂMARA FEDERAL

O presidente da Assembleia Legislativa refirma o interesse de buscar voos maiores na carreira política e destaca que planeja disputar uma vaga na Câmara Federal nas Eleições de 2026. Entretanto, frisa que o cenário para o processo eleitoral ainda não começou a ser discutido.

“Temos agora a expectativa para a posse dos prefeitos eleitos, que chegam pela primeira vez, reeleitos, dos vereadores reeleitos e dos que chegam agora. A partir daí, o Estado vai se organizar porque a gente vota o Orçamento e ele entra em vigor geralmente na segunda quinzena de janeiro” – frisa.

Após essa etapa, Marcelo Santos salienta que vem o Carnaval. “Acredito que após o período de Carnaval é que nós tenhamos uma avaliação e o início de uma discussão [para 2026], mesmo que seja de forma interna, partidária, mas ela vai acontece com mais profundidade. Temos a sucessão do governador Renato Casagrande, posições do cargo majoritário que é o Senado e as configurações partidárias nas chapas de deputado estadual e federal” – descreve.

Para Marcelo Santos, o processo de sucessão do governo de Renato Casagrande será conduzido pelo próprio governador. “Ele tem autoridade para conduzir isso. Então, naturalmente, ele vai dialogar com as forças políticas que têm mandato, vai dialogar com os líderes das agremiações partidárias, com os segmentos da sociedade. E aí startar [iniciar] o processo eleitoral de 2026” – complementa.

Foto do destaque: Ascom-Ales/Divulgação

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