Após o falecimento do pai em 1987, as jovens irmãs Almira Brioschi, na época com 22 anos, e Inês Brioschi, de 17, assumiram a Fazenda Esperança, da família, em Jaguaré.

Ainda não era comum, na época, mulheres assumirem a gestão da propriedade da família e Almira conta os desafios que enfrentou. “A princípio foi bem difícil, pois não tínhamos nenhum envolvimento com a agricultura e, além de aprender a trabalhar com a terra, tivemos que nos impor. Com a ajuda do nosso irmão demos início à primeira safra de café conilon” – revela orgulhosa.

Atualmente, a Fazenda conta com 80 mil pés de robusta, em uma área de 22 hectares. O crescimento da safra proporcionou que outras culturas como pimenta-do-reino e eucalipto fossem introduzidas ao terreno.

Conforme detalha a assessoria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, foi através do Sindicato Rural de Jaguaré que Almira conheceu a Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes) e o Senar-ES. E, a partir daí, viu uma boa oportunidade para aprimorar os conhecimentos, participando de diversos treinamentos ofertados pelo serviço, como Identificação de Pragas e Doenças do Café, Administração de Propriedades em Regime de Economia Familiar e outros.

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Em busca de intensificar a produção do café, a produtora decidiu fazer parte do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Senar. “Através do atendimento nós conseguimos identificar vários erros do dia a dia que fazem diferença para obter mais qualidade no que está sendo produzido. Hoje em dia me organizo melhor, o que gera mais qualidade ao meu café e ao espaço que utilizo na produção”, conta.

Atualmente, a Fazenda conta com 80 mil pés de robusta, em uma área de 22 hectares. O crescimento da safra proporcionou que outras culturas como pimenta-do-reino e eucalipto fossem introduzidas ao terreno.

ATUALIZAÇÃO CONSTANTE

Almira Brioschi explica ainda que resolveu prolongar as visitas do técnico da ATeG por mais um tempo. “Sinto que ainda preciso aprender mais sobre o controle de gastos e receitas da propriedade e, por isso, conversei com o profissional e renovei por mais um tempo as visitas para melhorar o que a propriedade ainda carece”, completa.

Ao longo de três décadas à frente da fazenda, as irmãs sempre buscaram atualização, participação em palestras e cursos para melhorar ainda mais a produtividade da propriedade. Almira sente orgulho ao olhar o tamanho do patrimônio que ela e a irmã construíram ao longo dos anos com muito amor e trabalho.

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