A Prefeitura de Jaguaré aderiu ontem ao Projeto Homem que é Homem, uma parceria entre a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) e a Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Segurança Pública. O objetivo do projeto é reduzir a reincidência de violência doméstica contra a mulher sob a coordenação da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), da Polícia Civil.

De acordo com a assessoria da Prefeitura, em Jaguaré o projeto será coordenado pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). A solenidade aconteceu no auditório do Centro de Referência da Assistência Social.

“A violência contra as mulheres é uma das principais formas de violação dos direitos humanos, do direito à vida, à saúde e à integridade física e psicológica, praticada contra mulheres pelo fato de serem mulheres”, destaca a Prefeitura.

O prefeito Marcos Guerra destacou que homem e mulher devem ser tratados com igualdade e que o projeto é uma excelente oportunidade de ressocialização e que, cada homem deve avaliar a sua conduta frente à sua esposa e família.

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O prefeito Marcos Guerra, ao lado da delegada Cláudia Dematté e da primeira-dama e secretária de Turismo, Vera Backer, sobre o lançamento do projeto Homem que é Homem em Jaguaré: “Fizemos a adesão ao projeto com muita alegria”.
Foto: Ascom-PMJ/Divulgação

“Todos nós somos iguais e eu quero lembrar o conceito bíblico de amar ao próximo como a si mesmo. E amar é cuidar! Para isso temos políticas públicas, como o projeto Homem que é Homem. Estamos levando a assistência social para dentro dos bairros, para as pessoas. Fizemos a adesão ao projeto com muita alegria e quero parabenizar a Polícia Civil por essa iniciativa e dizer que podem contar com a Prefeitura de Jaguaré” – ressaltou o prefeito.

A equipe do projeto em Jaguaré será composta pelas assistentes sociais Nalu Martins da Silva e Fernanda Renata Pacheco de Souza Sabino, além da psicóloga Caline dos Santos Rufino.

 

DELEGACIA DA MULHER

 

Jaguaré – Chefe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da Polícia Civil, a delegada Gabriela Zaché destaca que a violência é fruto de machismo e de uma estrutura patriarcal.

“Os homens acham que as mulheres são seus produtos. É preciso falar mais sobre esse assunto para coibir e prevenir a violência doméstica. Para enfrentar esse problema o homem agressor tem que responder pelo seu crime. A repressão apenas não é a solução!” – frisa.

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Segundo ela, o homem precisa refletir e entender que o ato dele é um erro. “Essa é a importância do Homem que é Homem. Temos muito orgulho dos gestores públicos que instalam esse projeto em seus municípios, pois, entendem que isso é gestão. Violência não é e não será jamais uma forma de resolução de conflitos. O diálogo é” – complementa.

Foto do destaque: Ascom-PMJ/Divulgação

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