Por

Wellington Prado

Repórter

Professor mateense de natação e especialista em alto rendimento, Airon Andrade avalia que a natação do Brasil chega aos Jogos Olímpicos de Tóquio com três possibilidades de pódio, “no máximo”, sendo a principal delas na maratona aquática, com Ana Marcela Cunha.

As outras duas medalhas, acredita que serão conquistadas com o revezamento 4×100 livre masculino e na prova de 50 metros livres com Bruno Fratus.

A prova de maratona aquática é realizada em águas abertas. Eleita seis vezes melhor do mundo e medalhista em campeonatos mundiais, a baiana Ana Marcela chega em Tóquio para a disputa da terceira olimpíada, em busca da primeira medalha olímpica.

“Não é 100% de certeza porque esses americanos e italianos, do nada, baixam tempos, mas tem chance de medalhar e chance grande de ouro”, analisa Airon, sobre as chances com Ana Marcela.

 

 

Ele salienta que a maratona aquática tem particularidades diferentes da disputa em piscina, pois questões climáticas podem afetar o rendimento dos atletas. “O mar mais ondulado é bom para uma pessoa, mas liso, para outras. Depende muito do dia” – frisa.

A prova de Ana acontece no dia 3 de agosto.

 

Sem favoritismo na piscina

 

São Mateus – Na piscina, Airon afirma que os resultados são mais previsíveis. Conforme disse, o Brasil tem chance de pódio no revezamento 4×100 livre masculino, “mas será preciso melhorar o tempo”. A disputa acontece nos dias 25 e 26 de julho.

Na disputa individual, Airon acredita em chance de medalha apenas com o carioca Bruno Fratus, que foi finalista no Rio 2026, mas não conseguiu pódio. A prova dele é de 50 metros livres e acontece no dia 30 de julho.

No Rio, o Brasil conquistou uma medalha, de bronze, com a paulista Poliana Okimoto, na maratona aquática.

 

Pandemia atrapalhou preparação dos brasileiros

 

São Mateus – Na avaliação do professor Airon Andrade, a pandemia afetou em cheio a preparação dos nadadores brasileiros para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

“Os brasileiros nadam em clubes e tiveram que se reinventar. Ir para piscina particular de condomínio ou treinarem em outros cantos, porque todos os clubes fecharam” – sustenta. Já os norte-americanos, por exemplo, não tiveram dificuldade na preparação em centros de treinamentos, conforme aponta Airon.

Ele lamenta que o Espírito Santo não terá representantes da natação nos Jogos Olímpicos. As maiores chances eram com João Gomes Júnior e Daiane Dias. Mas João não conseguiu a classificação e Daiane deixou as competições.

 

Foto do destaque: Divulgação

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