Conversei com Bernardo Reis, head de pecuária de corte da Prodap. Antes, nos diz o Bernardo, a máxima no campo era: “o olho do dono que engorda o boi. Só que agora o olho não consegue olhar tudo. E através da digitalização, o produtor pode ver o que está acontecendo real time. Maximizar o desempenho.”
Segundo a ABIEC, em 2019 o agronegócio da pecuária de corte movimentou no Brasil quase R$ 620 bilhões. A pecuária (dentro da porteira) isolada movimentou impressionantes R$ 127 bilhões. O Brasil tem o maior rebanho bovino do mundo e produz 14,8% da carne. Só perde em produção de carne para os EUA, que produz 17,3%.
Mesmo com números absolutos tão robustos, a realidade nas fazendas é uma enorme desigualdade produtiva: uns poucos produzem muitas arrobas por hectares e a grande maioria, produz muito pouco. A transformação digital na pecuária fará novos vencedores e perdedores.

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